61ª edição do Prêmio Fundação Bunge irá homenagear profissionais das áreas de Ciências Agrárias e Ciências Exatas e Tecnológicas

Por: GIFE| Editais| 09/05/2016

Com a proposta de incentivar a inovação e a disseminação do conhecimento e reconhecer os profissionais que contribuem para o desenvolvimento da cultura e das ciências no Brasil, a Fundação Bunge promove a 61ª edição do seu prêmio.

A categoria “Vida e Obra” visa reconhecer toda a experiência e obra de especialistas em prol de uma causa e a serviço da sociedade e a categoria “Juventude” (profissionais até 35 anos) busca estimular novos talentos, motivando-os a continuarem se dedicando à pesquisa.

Nesta edição, serão reconhecidos profissionais com trabalhos relacionados aos temas “Nutrição e Alimentação Animal”, na área de Ciências Agrárias, e “Infraestrutura de Transportes”, na área de Ciências Exatas e Tecnológicas. O prêmio destaca a inovação incorporada nos projetos, que acabam beneficiando a sociedade brasileira e até outros países, que podem adotar iniciativas semelhantes em seus territórios.

Na área de “Infraestrutura de Transportes”, a Fundação destaca a importância deste tema diante dos diversos desafios ainda enfrentados pelo Brasil nesta área, como a grande quantidade de caminhões fazendo grandes viagens por estradas, devido à carência de trechos contínuos de ferrovias ou de hidrovias que possam se integrar à malha rodoviária de maneira mais inteligente. Neste campo, há ainda a preocupação com a necessidade de se pensar soluções de mobilidade nas cidades que privilegiem um transporte público de qualidade, acessível, orientado para o desenvolvimento urbano e ecologicamente mais correto do que o transporte individual, que responde por grande parte das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

Já o tema “Nutrição e Alimentação Animal” diz respeito, à criação de fontes de proteína para consumo humano, uma atividade que se encontra bastante impactada pelas mudanças climáticas das últimas décadas. Entre os exemplos deste impacto, está o aumento da temperatura e da concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera, o que tem levado espécies de peixes a comerem mais, embora cresçam menos do que antes, encarecendo custos do produtor e diminuindo seu retorno. Ao mesmo tempo, essas mesmas condições favorecem o aparecimento de pragas agrícolas, afetando pastagens e, por consequência, a criação de rebanhos. Para a Fundação, pensar em insumos mais nutritivos e de menor impacto à saúde humana e ao equilíbrio ecológico, ou em técnicas mais econômicas e adequadas ao quadro climático é condição necessária para vencer o desafio da fome.

Como participar

As indicações para a premiação devem ser feitas até 30 de maio pelas principais universidades e entidades científicas brasileiras. A partir das indicações, Comissões Técnicas, compostas por especialistas nacionais e internacionais em cada área de premiação, escolhem os homenageados na categoria Juventude e selecionam aqueles cujos trabalhos devem ser observados na categoria Vida e Obra. A decisão cabe ao Grande Júri, formado por reitores, representantes de entidades científicas e culturais, além de ministros de Estado.

Ao total, serão reconhecidos quatro contemplados (dois de cada categoria) que receberão cada um R$ 150 mil (Vida e Obra) e R$ 60 mil (Juventude), além de medalhas e diplomas em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

A Fundação Bunge, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), promoverá também seminários abertos ao público e à comunidade científica para discutir os temas de premiação do ano, no dia 08 de novembro.

No site da premiação é possível conferir vídeos e notícias que contam as experiências dos premiados em edições anteriores. Desde a sua criação, mais de 180 personalidades já foram premiados.

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