Jornadas Culturais destacam o tema da memória empresarial

Por: GIFE| Notícias| 02/03/2015

As Jornadas Culturais, iniciativa da Fundação Bunge por meio do Centro de Memória Bunge, chega este ano pela primeira vez aos Estados do Paraná e de Minas Gerais, além de São Paulo. Serão dez encontros programados para 2015, com a parceria do Itaú Cultural, além de apoios locais, como a Casa Fiat de Cultura, o Museu Oscar Niemeyer, Centro de Memória Mackenzie, entre outros.

As atividades terão início no dia 26 de março e seguem ao longo de todo o ano. Em dez anos de iniciativa – completados em 2014 -, já foram atingidos mais de 4.495 participantes em 73 palestras.

O principal objetivo das Jornadas Culturais é democratizar o acesso à informação sobre técnicas de conservação e preservação, divulgação de acervos históricos e educação patrimonial. As Jornadas costumam reunir cerca de 200 pessoas por encontro e o público é diverso, como historiadores, pesquisadores, arquitetos, estudantes, além de profissionais de comunicação e marketing.

De acordo com Ana Isabel Ferraz, coordenadora de projetos da Fundação, a proposta é realizar palestras gratuitas ministradas por especialistas com ampla atuação em suas áreas, enfatizando temáticas de memória empresarial, ampliando assim a oferta de formação para uma série de profissionais. “Não há hoje disponível no mercado formação específica em temáticas que abordamos. Com as Jornadas, conseguimos atualizar este público e trazer profissionais que fomentam esse tema e desenvolvem novas metodologias em torno da memória”, destaca.

Entre as temáticas a serem abordadas em 2015 estão: “Aplicação da Gestão do Conhecimento para a Formação da Memória Organizacional em Ambientes Empresariais”; “Digitalização de Documentos Arquivísticos”; “A Memória como Patrimônio Empresarial”; “Cultura Acessível: Curadoria, Comunicação e Formação de Público”; entre outras.

Ana Isabel explica que os assuntos das Jornadas são escolhidos a partir das sugestões do público participante, além da linha de atuação de cada parceiro. Outro aspecto levado em consideração é a relevância de alguns temas, como é o caso da digitalização de documentos e também a propriedade intectual. “Esses são dois desafios para qualquer empresa”, lembra.

A coordenadora da Fundação enfatiza que existe uma crescente demanda por qualificação na área de memória, tendo em vista a valorização que este tema ganhou nas últimas décadas nas empresas. “Há dez anos memória significava um depósito ou arquivo morto com documentos. Hoje, todas as grandes corporações e instituições mantêm seus centros e departamentos voltados a isso. Manter a memória se tornou algo estratégico para as companhias. Sendo assim, os centros passaram a ser grandes gestores do conhecimento. O Centro de Memória Bunge, por exemplo, se tornou um fomentador de conteúdo para as diversas áreas da empresa”.

Entre os impactos alcançados pela iniciativa nestes dez anos, a coordenadora destaca a ampla troca de conhecimentos, assim como a democratização do próprio acervo do Centro, além da participação intensa das pessoas. Algumas, por exemplo, estão presentes nos encontros desde o início do projeto. “Isso mostra o quanto a iniciativa está sendo relevante para os profissionais”, aponta Ana.

Como participar – As inscrições para as Jornadas podem ser feitas diretamente no site da Fundação. Elas estarão abertas a partir do dia 11 de março, para a primeira Jornada, que será realizada em São Paulo, com 200 vagas disponíveis.

*A Fundação Bunge é associada GIFE

Associe-se!

Participe de um ambiente qualificado de articulação, aprendizado e construção de parcerias.

Apoio institucional