Documento lançado pelo GIFE apresenta caminhos para o futuro do investimento social privado

Por: GIFE| Notícias| 12/07/2021
Elaborado a partir dos debates promovidos no âmbito do 11º Congresso GIFE, publicação aborda as prioridades e futuro do investimento social

Fruto dos debates realizados durante o 11º Congresso GIFE: Fronteiras da Ação Coletiva e lançado recentemente, o documento Horizontes e prioridades para filantropia e investimento social no Brasil  aponta três eixos fundamentais: desenvolver e estimular a atuação da filantropia no país, os desafios e oportunidades para atores do setor e a necessidade de atualizar as agendas do investimento social privado (ISP).

Com discussões realizadas desde agosto de 2020 e um evento de encerramento online de três dias em 2021, o Congresso teve como objetivo repensar o papel do GIFE como plataforma para unir o ecossistema da filantropia e do investimento social e trabalhar para o fortalecimento do setor e do ambiente público no país. 

Logo no início da publicação, José Marcelo Zacchi, secretário-geral do GIFE, e Neca Setubal, ex-presidente do conselho de governança do GIFE, comentam que o evento – realizado bienalmente – tem sido um momento de pausa e reflexão para a elaboração coletiva de sínteses e balanços dos acúmulos, avanços e desafios do setor.

O documento segue essa reflexão e propõe o compartilhamento de diferentes visões do ecossistema da filantropia e do ISP brasileiro sobre os horizontes e as prioridades para os próximos anos, pensando também no contexto e nos desafios impostos pela pandemia.

Horizontes

Os debates convidam a pensar sobre os temas estratégicos para que o setor se fortaleça nas várias frentes e campos da ação cotidiana de todos que dele fazem parte. Além disso, reforça a importância do aumento das doações, tendo em vista o histórico do ISP enquanto executor de projetos próprios.

A necessidade do fortalecimento institucional da sociedade civil organizada e de instituições e políticas públicas são outros pontos abordados no documento, assim como a maior projeção da sigla ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) na relação entre empresas e sociedade.

A ampliação da agenda de investimentos e negócios de impacto também é destaque, junto com a inovação no setor, aumento da filantropia colaborativa em redes, alianças e coalizões e a promoção de diálogos junto a comunidades e coletivos.

Oportunidades

O contexto brasileiro demanda posicionamentos mais fortes, resilientes e duradouros e mais advocacy, incidência pública e comunicação de causas, principalmente em relação à equidade de gênero e ao racismo sistêmico, como aponta o documento.

Por conta da crise sanitária causada pela Covid-19, observa-se uma oportunidade de ampliar as contribuições da filantropia para a saúde e a proteção social com mais investimentos, parcerias, programas e projetos. Outra possibilidade consiste em mais apoio à pesquisa, ciência e divulgação científica, que tiveram sua importância evidenciada neste período.

Leia o documento completo.


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