21 oportunidades para a atuação do investimento social privado no desenvolvimento sustentável das cidades em 2021

O redeGIFE ouviu atores do campo do investimento social e da filantropia para mapear desafios e soluções. Habitação, mobilidade e gestão pública foram alguns dos temas apontados como agendas prioritárias.

Caracterizadas pelo crescimento desordenado, informalidade e desigualdades no acesso a serviços, as cidades brasileiras apresentam uma série de desafios.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) baseado em dados do Censo de 2010 mostra que 76% das pessoas que viviam em concentrações urbanas na época (96,2 milhões de pessoas – metade da população brasileira) estavam entre as sete piores classificações de condições de vida em uma escala que analisou critérios como moradia, saneamento, escolaridade, renda, entre outros.

Apesar de representarem apenas 2% da superfície terrestre, atualmente, a maior parte da população mundial vive em áreas urbanas. No Brasil, essa parcela soma 85%. Até 2050, cerca de 70% da população mundial estará vivendo em áreas urbanas, sendo que 90% desse crescimento ocorrerá em países de economia emergente e em desenvolvimento. As pesquisas também apontam que 80% do Produto Interno Bruto (PIB) de um país, bem como 71 a 76% das emissões de gás carbônico, vêm das cidades.

Essas e outras evidências reunidas no guia O que o investimento social privado pode fazer por Cidades Sustentáveis? oferecem um panorama dos desafios que o conjunto da sociedade brasileira precisa enfrentar nos próximos anos.

O que o ISP Pode Fazer Por

Cidades
Sustentáveis

Neste vídeo, Jorge Abrahão, coordenador do Programa Cidades Sustentáveis, contextualiza o debate sobre a importância do papel das cidades no cenário contemporâneo, dada a intensidade e velocidade do processo de urbanização no Brasil e no mundo. Assista aqui.

Às vésperas das eleições municipais, o Especial redeGIFE de outubro reúne análises e propostas de atores do investimento social privado e da filantropia e de outros setores do campo da sociedade civil para pensar o desenvolvimento sustentável das cidades em 2021 em áreas como cidadania, economia, educação, geração de trabalho e renda, gestão pública, habitação, infância, mobilidade urbana, mudanças climáticas, ODS, saneamento e saúde.

Cida-dania

#1

Oportunidade para o ISP:

Reconhecer e potencializar organizações de base

“Toda a rede de solidariedade montada no país com a colaboração de atores privados foi a engrenagem que atuou diretamente no atendimento às comunidades durante a pandemia. São organizações locais que conhecem os territórios, as populações mais pobres e têm a capacidade de fazer essa entrega. No pós-pandemia, olhar para essas organizações, não abandoná-las, entender como atuam e criar um mecanismo de apoio a elas é uma tarefa muito importante porque, no fundo, elas foram uma das expressões mais fortes da nossa cidadania no enfrentamento à crise.”

Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense

#2

Oportunidade para o ISP:

Fomentar e qualificar espaços de participação popular e controle social

“As pessoas que atuam em defesa de agendas públicas passaram a ficar muito atreladas a políticos e a partidos e isso minou a credibilidade desses grupos e distanciou a agenda pública de quem mais interessa: a população. Não dá mais para criar um conselho, montar um plano diretor e ele não sair do papel. A democracia deliberativa é um caminho para as pessoas participarem e tomarem decisões concretamente e não só legitimar os processos que vem dos governos. E para isso, temos que nos preparar com conhecimentos técnicos para poder construir uma agenda pública que não esteja presa a conveniências políticas, até porque os políticos, os gestores passam e as nossas demandas ficam.”

Preto Zezé, presidente da Central Única das Favelas (CUFA) Global

Mapa da Participação

Construído de forma colaborativa a partir do mapeamento da rede de parceiros da Casa Fluminense, a plataforma apresenta as organizações da sociedade civil localizadas nos 21 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). O propósito do georreferenciamento é identificar os atores que estão pautando os debates públicos e promovendo ações locais e regionais, ampliando assim a visibilidade e a potência das iniciativas e multiplicando o alcance das demandas e das propostas, visando à construção coletiva de políticas públicas para a metrópole fluminense. Acesse aqui.

edu-
cação

#3

Oportunidade para o ISP:

Qualificar a conectividade, impulsionar o uso da tecnologia, empoderar professores e dialogar com alunos e famílias sobre modelo híbrido (presencial e remoto) de educação

“Com a pandemia, muitos alunos da rede pública apresentarão um atraso de aprendizagem, uma vez que não tiveram o acesso adequado ao ensino remoto por falta de equipamentos ou de internet. Os professores não estavam preparados para esse novo modelo de interação, assim como estudantes e famílias.”

Luis Fernando Guggenberger, membro do Conselho de Governança do GIFE e gerente executivo de inovação e sustentabilidade do Instituto Vedacit

#4

Oportunidade para o ISP:

Apoiar gestores na promoção das condições necessárias para a retomada das aulas presenciais

“A conta da reabertura das escolas será paga nos primeiros dias de janeiro. Os novos mandatários terão que promover as condições para a retomada das aulas em 2021, dando conta não só das questões logísticas de início do ano letivo, mas também computando os efeitos da pandemia nos índices de aprendizagem, taxas de abandono e desigualdade entre perfis de alunos.”

Marcelo Cabral, gerente-executivo do Programa Cidades e Territórios do Instituto Arapyaú

Conta aí, Undime!

Podcast da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) com informações e notícias sobre educação básica pública no Brasil. Este episódio traz um bate-papo sobre os subsídios necessários ao retorno das aulas nas escolas e centros de educação infantil. Com Patrícia Lueders, presidente da Undime Santa Catarina e dirigente municipal de Blumenau (SC); Beatriz Abuchaim, gerente de conhecimento aplicado da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal; e Raquel Franzim, coordenadora de educação do Instituto Alana. Ouça aqui.

GERA-
ÇÃO DE TRABALHO E RENDA

#5

Oportunidade para o ISP:

Implementar programas de empreendedorismo e geração de renda nas periferias

“Milhares de pessoas perderam seus empregos e pequenos negócios foram fechados durante a pandemia. Para a retomada do crescimento econômico, esse tema será de fundamental importância para o desenvolvimento das cidades. Injetar capital em ações voltadas à geração de renda nas periferias pode ser uma oportunidade para o investimento social privado e a filantropia deixarem o modelo assistencial que fomos todos obrigados a operar em um primeiro momento para socorrer a população.”

Luis Fernando Guggenberger, membro do Conselho de Governança do GIFE e gerente executivo de inovação e sustentabilidade do Instituto Vedacit

#6

Oportunidade para o ISP:

Fomentar negócios locais inovadores e sustentáveis com o propósito de solucionar desafios sociais e ambientais

“Melhorias habitacionais, plantio de árvores, criação de parques verdes, agricultura urbana. Há um conjunto de setores que precisam ser fomentados para gerar trabalho e renda e construir uma cidade mais verde e inclusiva. Encubar e acelerar empreendimentos criativos, solidários e verdes, baixa emissão de carbono, focados na construção de arranjos produtivos locais na ótica da cidade sustentável pode ser um caminho.”

Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense

Perimpacto: onde a periferia e os negócios de impacto se encontram

Território cheio de potências, onde a escassez vira abundância por necessidade. Um lugar para aprender, empreender e descobrir. Mas, afinal, onde está a periferia dentro dos negócios de impacto? Neste web-documentário da Aupa – Jornalismo de Impacto, diversos atores debatem sobre essa ponte necessária. Assista aqui.

GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL

#7

Oportunidade para o ISP:

Apoiar prefeituras para lidarem com impactos fiscais

“A crise em torno da Covid-19 gerou uma retração econômica com aumento do desemprego e queda na arrecadação. Então, as cidades vão ter que dialogar com esse desafio de estimular a retomada econômica e fazer o ajuste fiscal necessário.”

Rafael Gioielli, gerente geral do Instituto Votorantim

#8

Oportunidade para o ISP:

Incentivar e apoiar o desenho de políticas integradas a partir das demandas de cada território

“Não dá mais para o poder público agir em caixinhas que não se comunicam e pensar as políticas centralizadas que se disseminam para os territórios. O mundo hoje mostra de uma forma muito clara que o território importa, que cada território tem as suas especificidades. Então, as periferias devem ser incluídas no desenho dessas políticas pensando diversos fatores, como saúde, educação, meio ambiente, moradia, cultura, etc.”

Neca Setubal, presidente dos conselhos do GIFE e da Fundação Tide Setubal

#9

Oportunidade para o ISP:

Incentivar a colaboração entre entes federados, prover ferramentas de uso imediato e com capacidade de afetar diretamente a tomada de decisão de gestores locais e experimentar metodologias, produtos e soluções inovadoras

“Muita agenda emergencial ainda passará à frente do uso de instrumentos de planejamento e gestão para o desenvolvimento sustentável nas cidades em 2021. Espero que o segundo semestre, tendo resolvido parte das questões, permita o início do debate da sustentabilidade com instrumentos como Plano Plurianual e Planos Diretores e de Uso do Solo. São muitos os desafios do lado de cá, mas quanto mais entendermos os desafios enfrentados pelos gestores municipais, maiores as chances de ver impacto positivo do investimento social privado.”

Marcelo Cabral, gerente-executivo do Programa Cidades e Territórios do Instituto Arapyaú

#10

Oportunidade para o ISP:

Apoiar gestão pública municipal com monitoramento e avaliação

“Institutos e fundações podem contribuir com investimento em monitoramento e avaliação na busca por evidências que embasem políticas públicas mais ajustadas com as reais necessidades e potencialidades das diferentes cidades.”

Neca Setubal, presidente dos conselhos do GIFE e da Fundação Tide Setubal

Boas Práticas

Este banco de boas práticas do Programa Cidades Sustentáveis reúne exemplos de políticas públicas no Brasil e no mundo que produziram resultados concretos e servem de inspiração para outras cidades. Acesse aqui.

habita-
ção

#11

Oportunidade para o ISP:

Apoiar negócios de impacto socioambiental na área de moradia para população de baixa renda

“16 milhões de famílias vivem em casas inadequadas por todo o país. A pandemia mostrou ainda mais que a moradia tem papel fundamental não apenas para dar segurança e bem-estar às pessoas, como passa a ser um ambiente multi-tarefas (escritório/home office, sala de aula, etc). O Brasil conta com mais de 55 negócios de impacto socioambiental e organizações sem fins lucrativos que atuam no tema da moradia, uma rede que apresenta crescimento exponencial e pode ser oportunidade para o investimento social privado e a filantropia impulsionarem ainda mais essa agenda.”

Luis Fernando Guggenberger, membro do Conselho de Governança do GIFE e gerente executivo de inovação e sustentabilidade do Instituto Vedacit

#12

Oportunidade para o ISP:

Apoiar construção de política habitacional com base em imóveis e terrenos ociosos em áreas centrais e mais bem servidas de infraestrutura

“Se conseguirmos fazer com que as famílias que vivem hoje nas periferias distantes pagando transporte caro e levando duas, três horas para se deslocar consigam morar nas áreas mais centrais, onde há infraestrutura, conseguiremos tanto ampliar a capacidade de mobilidade social dessas famílias, quanto construir cidades mais compactas, que é umas das diretrizes para termos cidades sustentáveis.”

Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense

“A chegada da pandemia ao Brasil deixou claro que as questões de moradia, infraestrutura urbana e mobilidade não são apenas aspectos que trazem maior ou menor qualidade de vida para a população, mas sim podem determinar a vida ou a morte de pessoas em situações mais vulneráveis nas cidades.”

Danielle Klintowitz, arquiteta e urbanista e coordenadora geral do Instituto Pólis

Investimento Social Integrado

Neste vídeo, Fernando Guggenberger, membro do conselho do GIFE, fala sobre a interseccionalidade dos desafios sociais e ambientais. Assista aqui.

infân-cia

#13

Oportunidade para o ISP:

Cobrar priorização nos planos diretores com escuta ativa das crianças para entender suas demandas e necessidades em relação ao planejamento urbano

“O modo de vida das crianças nas cidades tem sido cada vez mais restrito a espaços fechados, por uma complexidade de motivos, que vão desde a sensação de insegurança no espaço público até a falta de tempo das famílias. As desigualdades de classe, raça, gênero, deficiência, etc. conformam as estruturas e organizações das cidades brasileiras, gerando segregações territoriais e agravando ainda mais as desigualdades, inclusive para as crianças e suas famílias. É necessário implementar políticas que distribuam de forma equitativa o acesso e a segurança às áreas verdes e espaços públicos da cidade.”

Lais Fleury e Paula Mendonça, coordenadora e assessora pedagógica, respectivamente, do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana; e Pedro Hartung, coordenador dos programas Criança e Consumo e Prioridade Absoluta, ambos do Instituto Alana.

Podcast Futuros Urbanos
As cidades para a primeira infância

Como desenvolver uma cidade sob a perspectiva de uma criança de até 6 anos de idade? Quais são os desafios para a gestão pública no planejamento e execução de projetos que considerem e priorizem as necessidades da primeira infância? Neste episódio do podcast Futuros Urbanos, do Instituto Cidades Sustentáveis, o secretário municipal da Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza (CE) Luiz Alberto Aragão Saboia e com a primeira-dama Carol Bezerra falam sobre como a capital do Ceará tornou-se referência em infância. Ouça aqui.

OBSERVA

A Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) e a ANDI – Comunicação e Direitos lançaram a plataforma OBSERVA – Observatório do Marco Legal da Primeira Infância com o objetivo de auxiliar gestores públicos nos processos de formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas voltadas às crianças de até 6 anos. No site, é possível acessar um conjunto de cem planos pela primeira infância nas diferentes regiões do Brasil, entre outros materiais. Acesse.

mobili-dade urbana

#14

Oportunidade para o ISP:

Apoiar reordenação da ocupação territorial das cidades que incentivem circuitos curtos

“Se as pessoas não tiverem que se deslocar diariamente por grandes distâncias para ir até os grandes centros para utilizar os serviços públicos, trabalhar, estudar, comprar ou ir ao médico, a superlotação do transporte público terá uma redução significativa.”

Zuleica Goulart, coordenadora do Programa Cidades Sustentáveis

“É importante atualizar e qualificar os serviços básicos de saúde, educação e assistência social e também perseguir a sustentabilidade financeira para os serviços de zeladoria e mobilidade urbana.”

Gilberto Perre, secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP)

#15

Oportunidade para o ISP:

Fomentar produção e difusão de conhecimento que embase a diversificação de fontes de financiamento do transporte público

“O gasto do trabalhador com transporte é algo em torno de 20 a 30% do salário. É uma equação que não fecha. O financiamento tem que ser extra-tarifário, como acontece em todo lugar do mundo. Uma tarefa que temos no próximo período é entender de onde vai vir novos recursos para financiar o sistema público de transporte junto com maior qualidade e ampliação do acesso. O fomento a pesquisas na direção das soluções urbanas é o que vai nos dar base para ações de advocacy.”

Henrique Silveira, coordenador executivo da Casa Fluminense

#16

Oportunidade para o ISP:

Fomentar produção e difusão de conhecimento que embase a criação de bairros mais autossuficientes, flexibilização da forma de trabalho e sistema de transporte que priorize o deslocamento a pé e de bicicleta

“Esse modelo de cidade baseado no transporte individual, no asfalto e no concreto, à qual os trabalhadores e as pessoas mais pobres não têm direito, compromete a qualidade de vida e a saúde das pessoas que passam horas dentro de um ônibus. Esse modelo está fadado ao fracasso e explica parte dos problemas que temos: violência, questões ambientais e baixa qualidade de vida dos serviços públicos nos territórios.”

Preto Zezé, Presidente da CUFA Global

#17

Oportunidade para o ISP:

Apoiar ações de enfrentamento às desigualdades de gênero nos sistemas de transporte

“As cidades são produzidas sob a égide estrutural do machismo, na qual os sistemas de mobilidade, por exemplo, são planejados para o perfil de usuários brancos do sexo masculino e não atende de maneira satisfatória às necessidades das mulheres, que têm percursos entrecortados para garantir os cuidados domésticos e com os filhos, pelos quais são, na maior parte dos casos, responsáveis. A questão da segurança das mulheres e pessoas LGBT também é um aspecto recorrente e que deve ser enfrentado quando se trabalha a inclusão de gênero e identidade sexual nas cidades.”

Danielle Klintowitz, arquiteta e urbanista e coordenadora geral do Instituto Pólis

Elo Perdido - O Brasil que pedala

O novo filme de Renata Falzoni mostra a realidade de um Brasil que pedala e resiste a um cenário de motorização e prioridade a carros e motos nas ruas. Da pequena Afuá (PA) às megalópoles São Paulo e Rio de Janeiro, a bicicleta é a escolha de milhares de brasileiros. Elo Perdido investiga os fatores que constroem a resiliência do ciclista brasileiro ao adotar um meio de transporte sustentável nas cidades. Assista aqui.

mudan-
ças cli-
máticas

#18

Oportunidade para o ISP:

Apoiar a criação de soluções voltadas às populações sujeitas aos impactos das mudanças climáticas de maneira mais intensa nas cidades

“O racismo ambiental leva milhões de pessoas nas grandes cidades a sofrerem as consequências dos eventos climáticos, como enchentes e deslizamentos. A população negra, mais vulnerável, está mais suscetível a essas questões pelo modo de produção e reprodução das cidades que é estruturalmente racista, segregador e excludente. Se as cidades não enfrentarem esse desafio, cada vez mais a vida nas grandes cidades será insustentável ambientalmente e matará milhões de vidas negras e pobres.”

Danielle Klintowitz, arquiteta e urbanista e coordenadora geral do Instituto Pólis

O amanhã é hoje

O documentário mostra que os impactos do clima já alcançaram todos os brasileiros, estejam na cidade, no campo ou na floresta. Assista aqui.

ods

#19

Oportunidade para o ISP:

Endereçar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

“Os governos não estão conseguindo endereçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e, por isso, não estamos vendo avanços significativos. Na Vale, temos discutido a definição de uma ambição social baseada nos ODS, de maneira que possamos medir a contribuição efetiva e não mais a relação temática.”

Fernando Otero, da área de Planejamento e Avaliação em Sustentabilidade da Vale

Planejamento Municipal e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvida pela Frente Nacional de Prefeitos, a cartilha se propõe a ser ferramenta de suporte no processo de localização dos ODS, sendo adaptável aos diferentes contextos e estágios de implementação da Agenda 2030 na articulação de políticas públicas e no engajamento da sociedade como um todo. Acesse aqui.

sanea-mento básico

#20

Oportunidade para o ISP:

Estabelecer maior engajamento e parcerias com poder público no âmbito do Novo Marco Legal do Saneamento Básico

“Atualmente, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água e quase 100 milhões não têm acesso a coleta de esgoto (36 municípios nas 100 maiores cidades do país têm menos de 60% da população com coleta de esgoto). Os impactos positivos da universalização do saneamento para o desenvolvimento sustentável das cidades são notáveis, especialmente nas áreas de saúde, educação, geração de renda e meio ambiente, sem contar a promoção de dignidade e cidadania da população em situação de vulnerabilidade social, que passa a ter melhores condições de moradia e saúde a partir do acesso a saneamento. O desafio é grande e o engajamento e parcerias entre poder público, empresas do setor e sociedade civil é fundamental para avançarmos e garantirmos cidades mais sustentáveis e mais qualidade de vida para a população.”

Marina de Castro Rodrigues, coordenadora de responsabilidade social corporativa da Aegea

Novo Marco Legal do Saneamento

Primeiro podcast brasileiro voltado exclusivamente a temas relacionados à infraestrutura, o Infracast traz entrevistas descontraídas com os principais gestores públicos e profissionais do setor. Em uma série dividida em cinco episódios, o programa conversou sobre o Novo Marco Legal do Saneamento com Fernando Marcato, professor da FGV DIREITO SP e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Ouça aqui. Também é possível conferir o bate-papo em vídeo aqui.

Água Mole Pedra Dura

O filme testemunha a crise de água urbana mais crítica de São Paulo, metrópole com uma população de mais de 20 milhões de pessoas. Dos rios tóxicos transformados em esgotos abertos a bairros inteiros sem abastecimento de água por semanas, os cineastas retratam todas as telas desse drama, levantando questões históricas, políticas, financeiras e sociais. Assista aqui.

saúde

#21

Oportunidade para o ISP:

Promover investimentos mais estruturantes e de longo prazo

“O tema da saúde não deve seguir sendo uma pauta emergencial em 2021, mas requer investimentos estruturantes.”

Rafael Gioielli, gerente geral do Instituto Votorantim

Saúde na Cidade: 10 propostas para melhorar a saúde dos brasileiros

Uma agenda com 10 propostas práticas e tecnicamente corretas para a Atenção Básica durante o período de 2021-2024. O documento sinaliza as ações necessárias e o passo a passo para implementação de medidas que objetivam, entre outras coisas, reduzir filas e ampliar a cobertura da Atenção Básica, servindo como guia para a gestão pública. Acesse aqui.

Expediente

Giovana Bianchi
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

Leonardo Nunes
ASSISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO

Estúdio Cais
REPORTAGEM/TEXTO

Rogério Testa
INFOGRÁFICO

Marina Castilho
DESIGN & DESENVOLVIMENTO