Se por um lado, a pandemia deu visibilidade ao protagonismo e legitimidade dos diversos grupos que compõem o campo da sociedade civil organizada – determinante para fazer chegar às populações mais vulneráveis o socorro em forma de doações de alimentos, itens de higiene e limpeza e equipamentos de proteção -, por outro, a pandemia escancarou a vulnerabilidade econômica desses grupos, tão essenciais para a saúde da vida democrática da sociedade brasileira.
A falta de apoio institucional e de investimentos de médio e longo prazo, uma reflexão recorrente no âmbito do investimento social privado e da filantropia nos últimos anos, ficou ainda mais evidente frente à necessidade imposta a boa parte dessas organizações e coletivos de interromper suas atividades finalísticas para atender ao contexto de emergência que se abateu sobre milhares de brasileiros que vivem nas periferias urbanas e comunidades rurais mais remotas.
O redeGIFE entrevistou lideranças que representam algumas das causas pelas quais se mobilizam essas organizações, coletivos, redes e comunidades e mapeou algumas janelas de oportunidade para a atuação do investimento social e da filantropia este ano na direção de responder aos principais desafios do campo, que passam por temas da agenda pública brasileira em suas três dimensões: social, ambiental e econômica.
Confira a seguir a lista completa.