Itaú BBA é o novo associado ao GIFE

Por: GIFE| Notícias Institucionais| 30/07/2018

O mais novo associado ao GIFE é a junção de duas instituições de destaque do setor do Investimento Social Privado (ISP). O Itaú Unibanco S.A busca ser um banco reconhecido por sua performance sustentável e satisfação dos clientes.

Com atuação em temas como educação, cultura, esporte, mobilidade urbana e diversidade, a instituição atende e conversa com uma diversidade de públicos, entre eles idosos, mulheres, negros, jovens e pessoas com deficiência. Essa multiplicidade de temáticas relaciona-se diretamente com sua missão: a de empregar a mesma expertise e eficiência aplicada aos negócios no desenvolvimento de tecnologias e ferramentas que estimulem o governo, por meio do fomento de políticas públicas, para o crescimento sustentável do país.   

Todas as ações desenvolvidas são balizadas pelo Mapa de Sustentabilidade, que age como um direcionador estratégico, orientando as áreas operacionais e de negócio a incorporar questões de sustentabilidade em suas tomadas de decisão.

Plataforma de Mobilidade Urbana Itaú Unibanco

Um dos programas de destaque do banco possibilita que sua marca literalmente rode por ciclofaixas espalhadas por diferentes cidades do Brasil. A Plataforma de Mobilidade Urbana Itaú Unibanco, programa de compartilhamento de bicicletas patrocinado pelo Itaú, ficou conhecido por espalhar as “laranjinhas”, como ficaram conhecidas as bicicletas, por diversas cidades como Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

Com quase sete anos de programa, mais de 20 milhões de viagens já foram realizadas e três milhões de usuários se cadastraram no bike-sharing. Segundo Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, incluir a mobilidade urbana como uma causa oficial do banco valeu a pena. “Conseguimos fazer com que mais pessoas passassem a utilizar a bicicleta como meio de transporte”, defende. Em São Paulo, 63% dos usuários do Bike Sampa começaram a pedalar depois do lançamento do projeto; no Rio de Janeiro, são 58%, e, em Porto Alegre, 53%.

A presença do programa e o uso das 8.300 laranjinhas espalhadas por seis estados brasileiros teve um impacto ambiental positivo, já que milhares de toneladas de dióxido de carbono (CO²) deixaram de ser emitidas à atmosfera e mais de 35 mil árvores foram salvas, o que equivale a 92 campos de futebol.

Em meados de 2017, teve início um processo de repaginação de todo o sistema para tornar a experiência dos usuários mais segura, confortável, eficiente e sustentável. O trabalho será encabeçado pela tembici., que em maio do ano passado adquiriu a Samba Transportes Sustentáveis e passou a operar os sistemas de bike-sharing patrocinados pelo Itaú: Bike Sampa, Bike Rio, Bike PE, Bike POA e Bike Salvador. “Agora, com um número cada vez maior de ciclistas, esse novo momento será de utilizar todo o aprendizado ao longo desses anos para elevar a um outro patamar a qualidade do serviço e a satisfação dos usuários”, ressalta Luciana.

Enquanto as bicicletas contarão com um design mais moderno – mais leves e ergonômicas, com cesto adaptável para bagagem de mão, pneus com lados reflexivos, banco confortável, configuração de marchas para três velocidades, refletores frontais e traseiros, entre outras melhorias -, as estações também passarão por reformas. Abastecimento por painéis solares que garantem a autossuficiência energética e quiosque com interface de pagamento digital, de forma mais didática e de fácil utilização, são só algumas das novidades.

Iniciativas educacionais

Além do projeto de mobilidade urbana, a educação, mais especificamente o Ensino Médio, é outra temática para qual o Itaú BBA volta grande parte de sua atenção desde 2006, por entender que a tarefa de melhorar a educação é também uma função do setor privado, que pode contribuir com o setor público, disponibilizando expertise técnica e recursos.

Para otimizar o investimento social, a instituição trabalha em parceria com outras fundações, institutos e organizações da sociedade civil que compartilham o mesmo objetivo de melhorar a qualidade da educação pública básica no Brasil, fornecendo apoio técnico e financeiro a projetos de educação.

Em 2016 e 2017, o foco prioritário foi a formulação de um novo modelo de Ensino Médio flexível e articulado ao Ensino Técnico e à qualificação profissional. Para pensar nessa articulação, o banco encomendou estudos sobre o tema e, a partir dos dados levantados, estabeleceu parcerias com diversos atores como o Ministério da Educação e o Movimento pela Base Nacional Comum (BNCC).

A reforma do Ensino Médio baseia-se em quatro pilares: o aumento da carga horária de 2.400 para 3.000 horas, a flexibilização, o ensino técnico-profissional como um itinerário do ensino médio regular e o programa de tempo integral. Combinar o Ensino Médio e o Técnico, por exemplo, é um mecanismo previsto na nova lei que relaciona-se ao contexto educacional do país. “Essa inovação é uma possibilidade de dar ao jovem a opção de preparar-se para atividades mais complexas e melhor remuneradas, já que o acesso à universidade hoje é restrito aos 17% de vagas oferecidas”, explica Ana Inoue, assessora de educação do Itaú BBA.

Essa possibilidade é discutida pela instituição juntamente com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a partir de uma parceria estabelecida em 2014. Além dos debates, o banco também apoia o órgão na formação dos técnicos das Secretarias Estaduais de Educação e nas discussões sobre os desafios de cada Estado para implantação das mudanças necessárias à adequação à reforma do ensino médio.

A alteração da distribuição das horas previstas nos currículos é outra novidade do movimento. “São as horas, previstas na lei, em que a escola deverá oferecer itinerário formativo com cursos, disciplinas e projetos para escolha do aluno”, explica Ana.

Além desses pontos, o banco destaca que o mais importante é garantir que o Ensino Médio fique mais interessante para o aluno, que o estimule a continuar na escola e a tornar-se um cidadão criativo e potente, para que o Brasil possa diminuir os altos índices de evasão e, ao mesmo tempo, garantir aos seus jovens um futuro com mais oportunidades.


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