28 de junho: Celebrando o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ 

Por: Fundação André e Lucia Maggi| Notícias| 27/06/2024

O dia 28 de junho é uma data de grande significado para a comunidade LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans, queer, intersexo, assexuais, pansexuais e outros gêneros e sexualidades) em todo o mundo, marcando uma jornada de luta por igualdade, respeito e dignidade. Esta data rememora a Revolta de Stonewall, em 1969, um marco crucial rumo à igualdade para todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero. 

O objetivo do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é promover ações de combate ao preconceito e discriminação contra pessoas LGBTQIAP+ e conscientizar sobre o respeito às diferentes orientações sexuais e identidades de gênero. 

No estado de Rondônia, assim como em outras regiões do país, a violência contra a população LGBTQIAP+ é uma realidade preocupante. Em todo o ano passado, 257 pessoas LGBTQIA+ tiveram morte violenta no Brasil. Isso significa que, a cada 34 horas, uma pessoa LGBTQIA+ perdeu a vida de forma violenta no país, que se manteve no posto de mais homotransfóbico do mundo em 2023. O dado foi divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), organização não governamental (ONG). Essas estatísticas alarmantes destacam a urgência de políticas públicas e ações efetivas para combater a violência e garantir a proteção dos direitos humanos de todas as pessoas. 

Em Mato Grosso, uma das legislações implementadas para combater a homofobia e promover a cidadania LGBTQIAP+ é a Lei Estadual nº 10.948/2014. Essa lei estabelece punições administrativas para práticas discriminatórias contra pessoas LGBTQIAP+, visando garantir direitos fundamentais e protegê-las de atos de violência e preconceito.  

Já no Amazonas, a conscientização e o ativismo têm desempenhado um papel fundamental na promoção dos direitos LGBTQIAP+. A sociedade civil organizada tem lutado por mudanças legislativas e políticas que reconheçam e protejam a comunidade de todas as formas de discriminação e violência, mas, infelizmente, ainda não existe uma legislação estadual que proteja as pessoas LGBTQIAP+. 

De acordo com a reportagem do Gênero e Número, “Criminalização da LGBTfobia: dados”, a situação da comunidade LGBTQIAP+ no Brasil ainda enfrenta grandes desafios, com altos índices de violência e discriminação. Os dados apresentados nessa reportagem reforçam a necessidade urgente de medidas eficazes para garantir os direitos e a segurança dessa comunidade. 

É importante destacar que o combate à lgbtfobia vai além da esfera legislativa e requer uma mudança cultural e social. Por isso, a Fundação André e Lucia Maggi (FALM) tem se dedicado a fortalecer uma cultura organizacional que promova a diversidade, equidade e inclusão em todas as nossas iniciativas. Por meio do Grupo de Trabalho Interno sobre Diversidade, Inclusão e Senso de Pertencimento (GT-DIS), a FALM busca não apenas criar um ambiente de trabalho acolhedor para todas as pessoas, mas também contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva através das ações desenvolvidas no Programa Crescendo com o Local. 

Neste Dia Internacional do Orgulho LGBT, a FALM reafirma o nosso compromisso com a promoção dos direitos humanos de todas as pessoas, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero. 

Sabemos que a luta pela igualdade e pelo respeito à diversidade é um caminho longo, mas continuaremos e, juntos, podemos construir um mundo onde todas as pessoas possam viver de forma respeitosa, segura e livre de discriminação e violência. 

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