Estudo avalia desenvolvimento integral dos estudantes e equidade no Ensino Médio

Por: GIFE| Notícias| 08/08/2016

A Associação Cidade Escola Aprendiz e o Centro de Referências em Educação Integral produziram, em parceria com o Instituto Unibanco, o estudo “Políticas Públicas e Gestão Escolar para a Equidade e Desenvolvimento Integral no Ensino Médio”. Ele mapeou escolas brasileiras e estrangeiras para avaliar como a educação integral pode contribuir na superação de questões como inclusão social, autonomia, etnia, raça, gênero e sexualidade.

O lançamento do estudo aconteceu nos dias 02 e 03 de agosto, em São Paulo, no Seminário Internacional de Educação Integral e Ensino Médio: Desafios e Perspectivas na Garantia da Equidade. Foram avaliadas 29 escolas, sendo 17 nacionais e 12 estrangeiras.

A proposta do estudo é lançar luz sobre questões fundamentais relativas ao Ensino Médio. Entre elas a forma que a escola pública lida com demandas e especificidades da juventude; como implementam programas de educação integral; como combatem a evasão escolar e mantém os estudantes motivados, entre outras.

Além disso, o estudo estabeleceu recomendações para que a equidade e o desenvolvimento integral ocorram durante o Ensino Médio, oferecendo aos gestores escolares as bases iniciais para fomentar uma discussão a partir da aproximação de fontes de saber de diferentes setores e campos de atuação em um diálogo colaborativo sobre o Ensino Médio no país.

Ao todo, são 94 recomendações dividas em nove categorias, sendo elas: Multidimensionalidade; Personalização e Autonomia; Participação e Democracia; Relação com o Território; Inclusão Social; Trabalho e Renda; Raça e Etnia; Gênero e Diversidade Sexual; e Inclusão de Estudantes com Deficiência.

Para acessar

A iniciativa também deu origem a um hotsite, onde foi disponibilizado o estudo completo. No site, é possível conhecer as experiências selecionadas que mostram como as escolas atuam na promoção do ensino integral e equidade. As escolas se destacaram pela qualidade na educação ao vencer prêmios ou por indicação de secretarias municipais e estaduais de educação. Além de experiências brasileiras, os pesquisadores escolheram instituições de países como Estados Unidos, Afeganistão, Peru e Argentina.

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