Terça-feira, 17 de dezembro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 17/12/2002A esperança renasce no Baixo Sul da Bahia
O Baixo Sul da Bahia abriga algumas das mais belas praias e, contraditoriamente, um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. É nesta região que o Instituto Odebrechet, o Insituto Ayrton Senna, a Fundação Kellogg e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se uniram para na criação do Instituto Aliança com o Adolescente. A iniciativa tem como objetivo transformar jovens baianos em cidadãos capazes de compreender a realidade em que vivem, motivando-os e capacitando-os a gerar riquezas de forma sustentável. (Gazeta Mercantil, Grandes Grupos, p. 4, 17/12)
Escola Digital Integrada é lançada em Brasília
Uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB), a Brasil Telecom, o site educacional Clickidéia e as empresas Samurai e Siemens lança hoje, em Brasília, o projeto Escola Digital. A iniciativa oferecerá a alunos da rede pública de ensino acesso a softwares modernos, internet de alta velocidade e conteúdo educacional on-line. O projeto-piloto está sendo implantado no Centro Educacional Gisno com a instalação de 30 computadores. O orçamento para os três anos da iniciativa será de R$ 2 milhões. (Gazeta Mercantil, Centro-Oeste, p. 2, 17/12)
Empresa prefere educação porque projeto custa menos
Segundo projeção da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB), em 2002 houve um aumento de cerca de 30% nos investimentos privados em projetos sociais em relação ao ano passado. Em 2001, a média de investimentos neste setor ficou em torno de R$ 200 mil/ano por empresa. Para este ano, a ADVB projeta que 63% das empresas implementem novos projetos sociais. Mesmo com o aumento, não haverá variações nas áreas beneficiadas. A preferência em investimento da iniciativa privada é o setor de educação, seguido pelo cultural e meio ambiente. (Gazeta Mercantil, p. C5, 17/12)
Natal voluntário
A Brasil Telecom e a Missão Criança distribuem hoje, em Brasília, 44 brinquedos às crianças carentes do Bolsa-Escola Cidadã, da Cidade Ocidental (GO). O Natal Solidário da operadora de telefonia arrecadou cerca de 244 brinquedos. Os 200 restantes serão entregues a crianças pobres de cidade. (Gazeta Mercantil, Centro-Oeste, p. 2, 17/12)
Papai Noel dos Correios
De 18 a 23 de dezembro, voluntários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), caracterizados de Papai Noel, vão visitar lares de crianças pobres. A iniciativa faz parte do programa Papai Noel do Correios 2002, que já recebeu mais de 5,5 mil cartas. A primeira visita será na região de Sobradinho II. Os interessados em adotar cartas devem buscar informações nos telefones (61) 327-5916 e (61) 327-5920. (Gazeta Mercantil, Centro-Oeste, p. 2, 17/12)
Projeto Social
O Canal Futura é o mais novo parceiro do Instituto Ayrton Senna. O acordo firmado visa a transmissão e programas do projeto Sua Escola a 2000 por Hora. Fundada em 1999, a iniciativa objetiva desenvolver metodologias por uso da tecnologia, aliada à criatividade, em sala de aula. O Instituto Ayrton Senna, juntamente com a Microsoft, já investiu cerca de R$ 3,5 milhões na empreitada, que vai ao ar em 13 programas do Canal Futura. (Correio Braziliense, Guia, p. 6, 17/12)
Crianças e adolescentes participam de grande festa popular
O evento Balakubatuki em Ação reuniu, no sábado, ONGs e integrantes de instituições que trabalham com o público jovem em Florianópolis (SC). O projeto Balakubatuki, Ritmo e Paz foi criado pelo percussionista da Banda Iriê, Daniel da Luz. Sua proposta era ensinar percussão a crianças e adolescentes de comunidades pobres da capital. Hoje, a iniciativa atende cerca de 150 meninos e meninas, que desenvolveram o gosto pela música. Participaram da promoção, entre outros parceiros, integrantes do projeto Trimdarte, do Agente Jovem e do Saúde da Família, da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, e representantes da Comissão Estadual dos Direitos Humanos. (Diário Catarinense, p. 24, 16/12)
Algo em comum
O Brasil ainda carrega desanimadores indicadores de repetência e evasão escolar. Cerca de 39% dos alunos do ensino fundamental estão defasados, ou seja, em séries inapropriadas para a idade. Além disso, cerca de 12% dos estudantes de 1ª a 4ª série abandonam as salas de aula. Para dar uma resposta positivas a estes problemas o Instituto Ayrton Senna, a Tele Centro Oeste Celular Participações (TCO), a Nokia e o governo de Goiás se uniram em torno dos projetos Acelera Goiás e Se Liga Goiás. Em seus três anos de atuação, o Acelera evitou que 43,4 mil estudantes de 9 a 14 anos de escolas públicas repetissem de ano. Tal trabalho envolveu a criação de turmas especiais com apenas 25 alunos, apoio didático, pedagógico e emocional. Como ação complementar somente no ano passado o Se Liga atendeu 11,9 mil jovens em salas de alfabetização. “”Percebemos que cerca de 50% das crianças estavam atrasadas porque simplesmente não sabiam ler””, explica a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna.
Investimentos privados – Segundo pesquisa realizada pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats) da Fundação Instituto de Administração da FEA/USP, 85% da empresas realizam ações de responsabilidade social por meio de alianças. Os principais motivos são o ganho de escala e a eficiência que isso gera ao projeto. O Instituto Razão Social, organização criada em julho para apoiar programas de capacitação de professores do ensino básico da rede pública, une cinco grandes corporações: Promon, Gerdau, Gradiente, McKinsey e Instituto Camargo Corrêa. Outro motivo para as alianças é a possibilidade de se ter uma política social sem haver a necessidade de desenvolver um conhecimento fora da área de atuação da empresa. Esse é o caso Banco Itaú, que desde 1993, definiu como foco de seus investimentos sociais a melhoria da qualidade do ensino fundamental. (Revista Exame – Edição Especial, Guia de Boa Cidadania Corporativa, p.6, 11/12)
A arte do trabalho em grupo
O presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Oded Grajew, em artigo, aborda a importância do setor privado na construção de uma sociedade mais justa. Segundo ele, as empresas são fundamentais quando se fala em responsabilidade social, já que são elas que possuem o poder econômico e influências sobre as pessoas. Grajew, que também é conselheiro da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e idealizador do Fórum Social Mundial, lembra que, antigamente, as empresas “”tinham de defender apenas os interesses dos acionistas. Depois, também dos funcionários. Agora, está tendo de assumir uma função de interesse e utilidade pública, sendo forçada a lidar com questões como meio ambiente, direitos humanos, discriminação, deficientes físicos e mentais, educação, saúde, infância, juventude, idosos, trabalho infantil, gênero, raça, pobreza, fome e nutrição.”” (Revista Exame – Edição Especial, Guia de Boa Cidadania Corporativa, p.24, 11/12)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: