Caridade, a bola da vez

Jogadores de futebol têm despertado para questões sociais e estão se engajando financeira e pessoalmente em programas que ajudam milhares de pessoas pobres. Entre os exemplos está o de Ronaldinho, que arrecadou US$ 600 mil para as crianças do Brasil e da Nigéria no jogo beneficente que marcou a sua volta aos campos. Outro destaque são os jogadores Raí e Leonardo, que inauguram hoje a segunda sede da Fundação Gol de Letra. Roberto Carlos, que doou R$ 120 mil para a UTI neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Araras (SP), anunciará, em 60 dias, a criação da Fundação RC. Outro exemplo é o do atacante vascaíno Romário. Ele desenvolve, em parceria com a Fundação Vale do Rio Doce, o projeto Romarinho nas cidades deItabira (MG) e Vitória (ES). (Jornal do Brasil, p. 29, 9/9 – Ricardo Calazans e Gustavo Maria)

Vai mal

Grupos privados que patrocinam projetos culturais estão fechando seus planejamentos para 2002 com um corte médio de 50% nessa área. Em 2001, o limite nacional de R$ 240 milhões para a renúncia fiscal com base na Lei Rouanet não será alcançado. (Jornal do Brasil, p. 6, 9/9 – Ricardo Boechat)

Responsabilidade social chega à maturidade

Criado em 1982 pela Câmara Americana de Comércio de São Paulo, o Prêmio Eco não só reflete o enorme avanço ocorrido no campo da cidadania empresarial ao longo das duas últimas décadas, como se transformou em uma importante plataforma de troca de experiências para o aperfeiçoamento de projetos nessa área, que vem ganhando um papel estratégico no dia-a-dia das organizações. Antes concentradas em atingir resultados operacionais e financeiros, um número cada vez maior de empresas passou a desenvolver ações sociais para a melhoria da qualidade de vida das comunidades em que estão inseridas. Ao longo de quase 20 anos, a causa da cidadania empresarial ganhou um fórum muito mais amplo e atraiu o interesse da mídia. Mas esse deslanchar não se mede apenas pelo aumento do número de projetos e pela repercussão que eles alcançam. Tão crucial quanto isso é a profissionalização do processo. Ao serem avaliados da mesma forma que outras áreas da empresa como marketing e promoção e publicidade, os programas sociais acabam gerando mais resultados e se mostrando mais eficientes, analisa John Mein, presidente da Câmara Americana de Comércio de São Paulo.
Vencedores – O Prêmio Eco 2001 foi entregue este mês pela Câmara Americana de Comércio de São Paulo. Os premiados foram: Refinaria de Manguinhos (Participação Comunitária), White Martins (Saúde), Vale do Rio Doce (Educação),DaimlerChrysler (Conservação / Educação Ambiental) e Nestlé (Cultura). (Revista Update, p. 30-38, setembro/2001)

Encontro de fundações discute voluntariado

O Encontro Estadual de Fundações 2001, que acontece nos dias 11 e 12/9 no centro de convenções da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), terá com tema o voluntariado. Durante o evento serão discutidos também os grandes desafios do terceiro setor neste início de milênio. Ao longo do encontro serão abordados os temas Novas Tecnologias Sociais, A Cultura da Solidari edade e o Voluntariado e Como Implementar Programas de Voluntariado. O programa Agência de Cooperação para o Terceiro Setor colocará a Fundamig como interlocutora das fundações e das entidades de interesse social junto aos fundos públicos e privados do País. Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas no telefone (31) 3274-6522 ou pelo e-mail: [email protected]. (Diário da Tarde-MG, Caderno 2, p. 6, 6/9)

Isenção para McDia

O governo de Mato Grosso poderá abrir mão do ICMS do lanche Big Mag na campanha McDia Feliz do próximo ano. Projeto neste sentido foi apresentado pelo deputado Moacir Pires (PFL) à Assembléia Legislativa. Pela campanha, o McDonald′s doa toda a renda, descontados os impostos, da venda do sanduíche de um dia do ano para entidades envolvidas no combate ao câncer infantil. (Diário de Cuiabá, p. A3, 6/9)

Hoje em Dia finalista no Prêmio Ethos

O jornal Hoje em Dia (MG) é finalista do 1º Prêmio Ethos de Jornalismo com a reportagem Ação Social Estimula Emprego, da repórter Iracema Barreto. Publicada em 1/4/2001, a matéria mostra os benefícios da profissionalização da atuação social das empresas. Selecionada entre 345 trabalhos de todo o Brasil, a matéria concorre na categoria Mídia Impressa/Jornal com duas outras reportagens da Gazeta Mercantil e do Valor Econômico. O anúncio dos vencedores será no dia 9/10, em São Paulo. (Hoje em Dia, p. 6, 6/9)

Coleta de lixo ajuda crianças carentes

O Programa de Coleta Seletiva de Resíduos da Petrobras já está dando bons resultados. As 49 crianças do Lar Batista Janell Doyle, localizado no Mauazinho, zona Leste de Manaus, ganharam novo uniforme graças ao rendimento do programa desenvolvido por funcionários da Unidade de Negócios Bacia do Solimões, em Manaus. Literalmente o dinheiro do uniforme para todas as crianças do Lar Batista veio do lixo de algumas empresas do Distrito Industrial, entre elas a Petrobras. A idéia de criação do programa surgiu no início do ano, quando foi feito um trabalho de sensibilização junto aos funcionários da unidade. A meta era tratar o lixo de forma econômica e ambiental. Depois que foi definido que a empresa faria coleta seletiva, o assistente técnico-administrativo Francisco Souza deu o cunho social ao programa. Iniciou um trabalho de pesquisa para identificar os possíveis compradores do material coletado. Um deles é a Coplast, que recicla todo o lixo plástico. Todo o dinheiro arrecado com a venda do material reciclável vai para uma conta bancária e depois é distribuído para as entidades carentes. (A Crítica-AM, p. C6, Gazeta Mercantil, p. Amazonas 3 – 5/9)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: