Terça-feira, 5 de fevereiro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 05/02/2002Sociedade exige responsabilidade
Os presidentes das multinacionais norte-americanas e européias reconheceram ontem, durante o Fórum Econômico Mundial, que a sociedade as pressiona a atuar com responsabilidade, mas advertiram que seu papel não deve ser confundido nunca com o dos governos. A função das corporações está mudando rapidamente no mundo atual e cada vez mais são impostas a elas mais responsabilidades, salientou Vernon Ellis, presidente da Accenture. O presidente da empresa petrolífera européia Royal Dutch/Schell, P. B. Watts, destacou que esse é um terreno cheio de minas, porque existe o risco de obrigarem as companhias a modificar seu propósito fundamental: ter lucro. Watts estimou que cada empresa deve definir o que entende por responsabilidade corporativa e, no seu caso, afirmou que isso inclui agir e compartilhar valores como honestidade, moralidade e respeito pelos direitos das pessoas, tanto trabalhadores quanto comunidades. (Gazeta Mercantil, p. A-5, 5/2)
O resgate da Alma-Ata
Em artigo, Sergio Amoroso, presidente do Grupo Orsa e instituidor da Fundação Orsa, discorre sobre o compromisso de promover a saúde dos povos, assumido por governos, ONGs e a comunidade mundial durante a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, na então União Soviética, em 12/9/78. Em 2000, data limite para o cumprimento das metas de Alma-Ata, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) colocava o Brasil em 125o lugar no ranking da instituição. Segundo o articulista, apesar dos esforços empreendidos pelo governo nos últimos anos, o País continua enfrentando problemas sérios de saúde pública. Amoroso lembra que, felizmente, muitas organizações do terceiro setor têm realizado trabalho exemplar no campo da saúde. Exemplo disso encontra-se nas ações desenvolvidas pela Fundação Orsa. Na área da saúde, especificamente, a instituição atua contra a desnutrição infantil, no combate ao câncer pediátrico e na atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso. (Valor Econômico, p. B2, 5/2)
Começam as filmagens de O Quinze
O romance mais famoso de Rachel de Queiroz vai virar filme. O Quinze começa a ser rodado em junho, quando o período de seca no Ceará modificará o cenário natural, que, por enquanto, está verdinho. O filme saiu do papel depois da contribuição financeira dada pela Embreaer, BR e pelo Banco do Nordeste, que juntos disponibilizaram R$ 1,7 milhão. (Valor Econômico, p. D7, 4/2 – Larissa Squeff)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: