Sexta-feira, 26 de julho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 26/07/2002Responsabilidade social combina com cultura
Em artigo, o escritor e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade São Paulo, Luís Milanesi, defende que empresas patrocinadoras de programas culturais estão mais preocupadas com o brilho dos holofotes da grande mídia do que com o acesso irrestrito das obras. Segundo ele, os investidores formatam os projetos para facilitar o acolhimento pelos meios de comunicação. Por esse motivo, explica Milanesi, cria-se uma contradição: artistas que não precisam de financiamento (pois já estão escorados na grande imprensa) recebem boa parte da fatia de dinheiro, enquanto a parcela que possui menos visibilidade fica sem patrocínio. (Valor Econômico, Fim de Semana, p. 18, 26/7)
Escolas paranaenses vão receber prêmio
A Fundação Roberto Marinho, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União de Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e as Organizações das N ações Unidas para Educação, Ciências e Cultura (Unesco) vão premiar cinco escolas públicas do Paraná. O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar 2001, etapa estadual, valoriza as escolas que têm as melhores iniciativas deenvolvimento da comunidade e as que apresentam os melhores resultados em termos de aproveitamento dos alunos. (O Paraná, p.12, 25/7)
Função Social
Empresas estatais brasileiras querem vincular as cotas de patrocínio a compromissos sociais. Ou seja, as produções culturais terão que identificar no projeto de captação de recursos como irão dar retorno do investimento na área social, por exemplo, promovendo espetáculos gratuitos. Entretanto, alguns produtores alegam que a função social é do governo. Jornal do Commercio, p. 12, 25/7)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: