Investimento no social

Dados recentes divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) demonstram que 59% das empresas brasileiras desenvolvem ações em benefício da comunidade, com investimentos de R$ 4,7 bilhões. O que define o alcance das ações sociais das empresas não é apenas o valor do investimento, mas a forma como ele é realizado. (Folha de Pernambuco, p. 4, 23/7)

Conta Social é regra entre agências de comunicação

Ser uma empresa socialmente responsável também faz parte dos planos das agências publicitárias e de comunicação. Atualmente, as contas sociais estão em moda no mercado publicitário. Verdadeiras campanhas de comunicação integradas são planejadas para órgãos e instituições filantrópicas e não-governamentais, com custo zero para o cliente. A Ampla Comunicação, por exemplo, criou um Núcleo de Contas Sociais para atender o Instituto Materno-infantil de Pernambuco (Imip), Ação da Cidadania, Recife Voluntário, Gestos, Movimento Cidade Cidadão, Ação Empresarial pela Cidadania e Fundação CDL Recife. Outras agências que seguem o mesmo exemplo, com outras instituições, são a Creatto e a Mart Pet.(Jornal do Commercio-PE, p. 4, 23/7)

A doação é um grande negócio

Em entrevista, o presidente do jornal econômico Financial Times (faturamento anual de US$ 6,8 bilhões) e da ONG International Youth Foudation, David Bell, garantiu que a empresa que investe em doações para fins sociais ajuda a si própria. Para ele, as crianças são os consumidores do futuro. Doar não é fazer caridade, mas defender o próprio interesse, o próprio mercado consumidor. Pelas contas da IYF, a instituição já atendeu em todo o mundo mais de 26 milhões de jovens. Entretanto, segundo Bell, a turbulenta situação da economia global vem trazendo dificuldades em convencer a iniciativa privada a investir em projetos sociais. Com a crise global, temos de trabalhar muito mais para convencer as empresas de que as doações não são apenas caridade, mas também um grande negócio, garante. (Revista IstoÉ, p. 7-9, 22/7)

Voluntários e carentes

Os números variam conforme as fontes. Segundo dados da Abong, há no Brasil cerca de 540 mil ONGs. Essas instituições são sustentadas, de acordo com recente estudo do Instituto de Pesquisa de São Paulo, por mais de 200 mil firmas privadas, que investem em programas voltados a comunidades de baixa renda. Por ano, essas empresas gastam, aproximadamente, US$ 10 bilhões em programas de cunho social. (Revista Carta Capital, p. 50, 22/7)

Empresa ajuda crianças na RMS

A empresa Monsanto Nordeste desenvolveu o projeto Crianças Saudáveis, Futuro Saudável, em parceria com a ONG Serviços Médicos Internacionais para a Saúde (Inmed), nas cidades baianas de Dias d′Ávila e Camaçari. O projeto, além da doação de remédios, visa orientar a população, por meio de palestras, a evitar a proliferação de verminoses que inibem o desenvolvimento físico e mental das crianças. (Tribuna da Bahia, p. Região Metropolitana 12, 22/7)

Espaço aberto para os artistas

As inscrições para o Concurso Banco Real Talentos da Maturidade – 4º Edição estarão abertas até o dia 2 de agosto. O evento tem o objetivo de estimular a manifestação artística entre idosos. As categorias analisadas são: Artes Plásticas, Música, Literatura (conto e poesia), Programas Exemplares e Monografia. Os cinco melhores trabalhos de cada área irão receber um troféu e R$ 7 mil. As três edições anteriores do concurso receberam cerca de 28 mil inscrições. (Estado de Minas, p. 16, 21/7)

OJC publica Balanço Social de 2001

A Organização Jaime Câmara (OJC) é detentora de um grupo de 21 empresas (sendo 18 delas da área de comunicação), em Goiás, Distrito Federal e Tocantins. Segundo o Balanço Social OJC 2001, 70% do conteúdo das reportagens do sistema de TV da instituição foram de interesse social. Além disso, a Fundação Jaime Câmara (o braço social da instituição) desenvolveu, ano passado, diversos projetos voltados para área de saúde, educação profissional, preservação ambiental, entre outros. (O Popular-GO; Jornal do Tocantins, 21/7)

Projetos apostam em cultura para melhorar vida de crianças

Embora o acesso à cultura estej a previsto no artigo 58 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não é fácil falar em arte-educação para crianças de baixa renda no Brasil. Programas espalhados pelo por todo o país, como o Projeto Axé, na Bahia, e o Meninos do Morumbi, em São Paulo, são exemplos de ações bem sucedias que utilizam atividades artísticas (como música, circo e pintura) para resgatar crianças que vivem nas ruas. Uma educação eficiente deve estar baseada em quatro pilares, que são o desenvolvimento de competências pessoais, socais, produtivas e cognitivas, ou seja, o saber ser, conviver, fazer e conhecer, explica a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna. A arte-educação tornou-se um dos principais focos do Instituto, que tem o projeto Cidadão 21-Arte, em parceria com a Embratel, e com o Instituto Cultural Itaú. Eles avaliam a criação de um programa que utilize a arte de forma mais eficaz no processo de aprendizagem. Especialistas apostam em atividades culturais como forma de auto-conhecimento, construção da auto-estima, entretenimento e desenvolvimento da capacidade de se expressar. Ela se aplica a todo cidadão, mas vem sendo utilizada, especialmente, na reinserção social de crianças e de jovens em situação de risco. (O Estado de S. Paulo, p. C4, 20/7)

Programa Arte-Educação chega a municípios baianos

Mais de cem pessoas, entre artistas, educadores, agentes culturais e estudantes dos municípios baianos de Jequié, Jaguaquara e Lafaiete Coutinho participaram da primeira etapa da edição 2002 do Programa TIM Arte-Educação. O projeto tem a proposta de resgatar as manifestações culturais mais importantes da região com a realização de oficinas de artes plásticas e circenses, música, teatro e dança, além de oficinas de comunicação, produção cultural e articulação em rede. Todas as atividades desenvolvidas na região serão apresentadas no Festival Arte-Educação, nos dias 9 e 10 de novembro em Jequié. (A Tarde-BA, p. Municípios 4, 20/7)

Empresa cidadã é pesquisada

A Secretaria do Planejamento, Ciência e Tecnologia (Seplantec) foi a campo para realizar a pesquisa Empresa Cidadã – Ação Social na Bahia. A iniciativa pretende traçar o perfil das empresas que investem em projetos sociais, estimulando a parceria entre os setores públicos e privados. Para divulgar os resultados do trabalho, será criado um site que permitirá avaliar a responsabilidade social das organizações baianas. (A Tarde-BA, p. Municípios 4, 20/7)

Executivos debatem situação infantil no Brasil

O Encontro pela Infância, dia 21/7, em São Paulo, promovido pela Fundação Abrinq, reuniu executivos mundiais conscientes dos problemas enfrentados pelas crianças e adolescentes em todo o mundo. Eles integram a International Youth Foundation (IYF). No Brasil, a IYF investiu US$ 593 mil em projetos desde 2000. Para o presidente do Conselho da IYF e do Financial Times, os problemas que envolvem a infância e a adolescência no mundo são tão grandes que é dever de todos se concentrar nas soluções. (Diário Catarinense, p. 22; Jornal do Tocantins, p. 5 – 20/7)

Investidos cerca de R$ 2 milhões

Escritórios de arquitetura e ambientação trabalhando em conjunto com construtoras na recuperação de instituições que acolhem crianças e adolescentes. É desta maneira o funcionamento do projeto, de abrangência nacional, Casa da Criança. O mais recente beneficiado pelos recursos do programa é o Abrigo Tia Júlia de Fortaleza. Já foram investidos, aproximadamente, R$ 2 milhões na reforma do prédio da instituição, que atende 200 crianças em situação de risco. O dinheiro vem de doações de 38 construtoras e 111 profissionais de arquitetura e design. (O Povo-CE, p. 26, 18/7)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: