Participação empresarial na Agenda 21

Em artigo, o presidente executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), aborda o engajamento do setor empresarial no processo de formulação da Agenda 21. Segundo ele, foi a partir da Rio-92 que o setor privado começou a se mobilizar em torno do conceito (criado pelo empresário suíço, Stephan Schimidheiny) de ecoeficiência. Os executivos perceberam que responsabilidade ambiental não era mero modismo e sim um fator de extrema importância para a sobrevivência das gerações futuras. Para atuar nesse setor, corporações brasileiras criaram, em 1997, o CEBDS. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 67% das empresas da região Sudeste investem em ações sociais. Nas regiões restantes esse número é um pouco menor, mas continua expressivo. 55% no Nordeste, 50% na Centro-Oeste, 49% no Norte e 46% na Sul. (Valor Econômico, p. A8, 31/7)

Pesquisa e restauração de filmes relembrarão época áurea de Cinédia

A BR Distribuidora vai investir, pelo menos, R$ 350 mil na recuperação de oito clássicos do cinema nacional. Há seis anos, as películas (produzidas entre 1930 e 1951) foram destruídas por uma enchente que alagou os arquivos da Cinédia. Em 2002, a BR Distribuidora vai destinar R$ 47 milhões para projetos culturais. (Valor Econômico, p. A8, 31/7)

O amanhã numa casca de noz

Em artigo, o empresário Sérgio Amoroso utiliza as previsões do astrofísico, matemático e doutor em cosmologia, Stephen Hawking, para exemplificar os desafios do progresso desordenado mundial. Se o aumento da população e do consumo de eletricidade continuar no ritmo atual, em 2600 as pessoas estarão se espremendo ombro a ombro e a terra será incandescente, prevê o pesquisador. A frase analisa a viabilidade da sobrevivência humana no planeta Terra. Desta maneira, construir um futuro passa a ser prioridade imediata. Para isso, a responsabilidade deve ser compartilhada entre empresas, governos, organismos internacionais e sociedade. O autor faz menção, ao estudo de Investimento Soc ial Privado no Brasil, realizado pelo Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE). A pesquisa mostra que as 48 entidades privadas associados à fundação investiram, entre 1997 e 2000, R$ 1,65 bilhões em projetos sociais. (O Globo, p. 7, 31/7)

Instituto vai viabilizar projeto ambiental

Foi criado ontem na sede da água Mineral Ouro Fino, na região metropolitana de Curitiba (PR), o Instituto Dedé Mocelin. O Instituto vai viabilizar as próximas etapas do Projeto Reciclar é Preciso!, desenvolvido junto às escolas de Ensino Fundamental de todo estado, numa parceria da Ouro Fino e outras empresas privadas. Também foram entregues ontem os prêmios relativos à segunda etapa do projeto e foi dado o pontapé inicial da terceira fase, que atingirá 23 cidades do Paraná. A expectativa é que 900 colégios participem. Até agora, o projeto já arrecadou 216 toneladas de garrafas PET, o que corresponde a cerca de R$ 100 mil, destinados aos agentes ambientais – pessoas que recolhem o material junto ás escolas e encaminham para a reciclagem. (O Estado do Paraná, p.19; Jornal do Estado-PR, p.d3)

Missão Criança conquista novos parceiros

A ONG Missão Criança, que iniciou seus trabalhos em Sergipe em parceria com a Prefeitura Municipal de Aracaju e o Unicef, ganha mais um importante colaborador: a Viação Progresso. A empresa de transportes doará mensalmente, a partir de agosto, dez bolsas-escola para famílias de baixa renda do bairro Santa Maria, em Aracaju (SE). Após cadastrar essas famílias, a ONG dará meio salário mínimo para que as mães mantenham seus filhos na escola e participem de cursos de capacitação profissional e relações humanas. (Gazeta de Sergipe, p. Cidades 3B, 27 e 28/7)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: