Terça-feira, 11 de junho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 11/06/2002Uma carência legal
O advogado Rodrigo M. Pires de Amorim diz em artigo que a legislação brasileira para o terceiro setor precisa ser reformulada de maneira a contribuir efetivamente para a realização dos seus objetivos. A começar pelo fato de não existir propriamente uma tipificação jurídica. No Brasil, o que temos são as formas jurídicas de constituição e funcionamento de organizações sem finalidades lucrativas, baseadas no artigo 16 do Código Civil, que distingue dois tipos de organizações: as comerciais e as de interesse público. A mensuração do dito interesse público constitui por si só um problema, assim como a distinção entre os diversos tipos de organizações que integram essa categoria – ONGs, institutos, centros, fundações, associações etc. (O Globo, p. 7, 11/6)
O papel social do setor privado
Em artigo, Claudia Calvalcanti, superintendente do Centro Nacional de Estudos e Projetos, diz que o Estado tem-se mostrado insuficiente como provedor de soluções para a complexidade dos problemas sociais. Daí a necessidade do engajamento também do setor privado, para que daqui a alguns anos possamos ter um país com altas taxas de crescimento e menos disparidades sociais. Claudia diz que apesar da crescente participação do setor privado em ações sociais, percebe-se ainda um forte amadorismo na definição estratégica e na condução de grande parte dessas iniciativas. A maior parte delas não guarda qualquer relação com a atividade fim da empresa que as mantém ou apóia. Não há metas ou mecanismos para medir os possíveis retornos do investimento. (O Globo, p. 7, 11/6)
Projeto incentiva leitura entre adolescentes
Incentivar a leitura para desenvolver o potencial de crianças e jovens entre zero e 16 anos é o novo desafio de 60 adolescentes e adultos, de 15 a 25 anos, de nove instituições do Amazonas, que estão participando do projeto Mudando a História. O projeto é coordenado pela Fundação Abrinq e financiado em todo o mundo pela Make Connection, uma ação de cidadania corporativa desenvolvida pela International Youth Foundation em parceria com a Nokia. Na tarde de ontem, cerca de 15 jovens selecionados pelo projeto realizaram o estágio com crianças, na rua Ramos Ferreira, centro de Manaus. Desenvolvido em São Paulo e Ribeirão Preto, o projeto começou a ser implantado em Manaus na quarta-feira da semana passada, em um encontro na Biblioteca Pública do Amazonas com representantes da Fundação Abrinq e das instituições participantes de outros projetos. (Amazonas em Tempo, p. B6, 11/6)
Pneu velho vira fonte de renda
Uma parceria entre a prefeitura de Londrina (PR), a Petrobrás e a empresa BS Colway garante que pneus velhos transformam-se em fonte de renda para famílias pobres. O projeto Londrina Rodando Limpo foi lançado ontem e tem como objetivo acabar com o que contribui para o aumento dos casos de dengue. A cidade é a segunda do estado a aderir ao projeto, que tem validade de seis meses. O catador de papel Aroldo Costa, 46 anos, quer ser uma das primeiras pessoas a participar. Ele vai receber R$ 0,20 para cada pneu de carro e R$ 0,35 por pneu de caminhonete. Para participar do projeto basta se cadastrar pelo telefone (43) 321-5233. (Folha de Londrina, p. 1, 11/6 – Phoenix Finardi)
Campanha McDia Feliz vai ser lançada dia 11
No próximo dia 11 de junho começa a campanha McDia Feliz 2002 em Manaus, promovida pela rede de lanchonetes e restaurantes McDonald´s em todo o país. O lançamento oficial será às 10h, no Parque do Mindu, localizado na zona sul da cidade. O beneficiado com a campanha será, pela segunda vez, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer. A organização não-governamental vai usar os recursos para a conclusão das obras do Lar da Criança com Câncer, localizado na zona centro-oeste. O Lar vai receber e abrigar crianças vindas do interior do estado e do restante da região norte, que vêm para Manaus fazer tratamento na Fundação Cecon e não têm onde ficar. No ano passado a campanha arrecadou R$120.263,10, e neste ano a meta é chegar aos R$ 200 mil. (Amazonas em Tempo, p. B2, 9/6 – César Augusto)
Projeto Biblioteca Viva contribui para tratamento de crianças
O Ministério da Saúde, em parceria com o Citibank e a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, implanta o projeto Biblioteca Viva em 26 hospitais públicos, levando a literatura aos pacientes do país. De acordo com a coordenadora nacional da Área Técnica de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Ana Goretti, o programa é destinado a crianças e adolescentes, distribuídos em dez estados que atualmente participam do projeto. O trabalho é realizado por voluntários, que podem ser profissionais do próprio hospital ou interessados da população em geral, escolhidos pela direção local ou pela Fundação Abrinq, que coordena uma equipe para capacitação dos voluntários. O projeto não tem a intenção apenas de manter os livros no ambiente hospitalar, a intenção maior é de mudar o clima, tornar o hospital num ambiente mais acolhedor. Cerca de 70 mil crianças que já participaram do projeto mostraram maior aceitação aos tratamentos e à internação, além de uma maior integração dos internos e suas famíliascom as equipes dos hospitais. (Diário Catarinense, p. 27, 10/6)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: