Quarta-feira, 2 de janeiro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 02/01/2002Programa BBeducar alfabetiza famílias
A Fundação Banco do Brasil, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Uberlândia-MG, dá início ao programa BBeducar, que consiste na alfabetização de famílias dos estudantes participantes do Programa Bolsa-Escola Federal. O BBeducar é voltado a todos os cidadãos com mais de 14 anos que não tiveram a oportunidade de serem alfabetizados. A metodologia de ensino baseia-se nos princípios de uma educação libertadora e da prática da leitura mundial. Em Uberlândia, o projeto deverá atingir primeiramente às famílias dos alunos inscritos no programa Bolsa-Escola Federal. Lucas Rogério Martins, coordenador do projeto e gerente de contas do Banco do Brasil, afirma que é importante desenvolver um trabalho integral direcionado à família, pois fortalecendo todo o grupo aumenta-se as possibilidades de resultados positivos. (Correio-MG, Geral, p.A-10, 23/12)
Projeto melhora qualidade de ensino no semi-árido baiano
Escolas públicas de Coração de Maria, Ponto Novo e Ouriçangas-BA estão passando por uma reformulação pedagógica. A mudança é resultado do Projeto Transe Escola – PTE, implantado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), em parceria com a Fundação Vitae. O programa consiste na formação continuada do professor e na utilização da sala de aula como laboratório. De acordo com os alunos, o interesse pela escola e o aprendizado melhoraram porque os professores mudaram a forma de ensino, aproximando-se dos estudantes. (Correio da Bahia, p. Interior 6, 28/12)
Vale a pena investir nos projetos sociais e cativar o público
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) confirma aquilo que se suspeitava empiricamente: o trabalho social desenvolvido por empresas brasileiras cativa a comunidade, agrega simpatia, conquista o consumidor e reforça sua imagem perante os funcionários. Os próprios empresários estão substituindo a filantropia ou simples doações em dinheiro às entidades carentes por ações sociais de longo prazo. Apesar da agenda atribulada, eles se dedicam pessoalmente a projetos assistenciais. Como líderes corporativos, fazem questão de estimular e difundir o voluntariado entre seus empregados e, conseqüentemente, disseminar o conceito de empresa cidadã. Os números do Ipea confirmam essa tendência. Das 782 mil empresas privada s nacionais com um ou mais funcionários, 462 mil possuem algum tipo de atividade social. (Valor Econômico, 28/12 – Mário Íbide)
Pastoral ampara mais de 1,6 milhão de crianças
A Pastoral da Criança acaba de divulgar os dadosmais recentes referentes à atuação de mais de 154 mil voluntários em todo o Brasil. Os números correspondem ao 3º trimestre de 2001 e revelam que a Pastoral da Criança acompanha 1.621.251 crianças menores de 6 anos e 77.802 gestantes que vivem em bolsões de pobreza e miséria, tanto rurais quanto urbanos. São acompanhadas 1.123.942 famílias em 32.903 comunidades organizadas em 3.480 municípios de todos os estados brasileiros. A mortalidade infantil na Pastoral da Criança é de 13 óbitos no primeiro ano de vida para cada mil nascidos vivos. Segundo o relatório Situação da Infância Brasileira 2001, do Unicef, em 1999, a mortalidade infantil no País foi de 34,6 mortes no primeiro ano de vida para cada mil crianças nascidas vivas. (Diário de Natal, 28/12)
3M incentiva voluntariado de funcionários
Na 3M, o velho ditado o exemplo começa dentro de casa funciona. Entre seus 2,6 mil funcionários das unidades industriais de Sumaré, Ribeirão Preto e Itapetininga, no interior paulista, 1,4 mil prestam trabalhos voluntários. Isso mesmo: 55% do quadro de funcionários estão envolvidos em causas sociais. Para valorizar aqueles que se engajam em ações que beneficiam a comunidade, a empresa criou, em 1996, o prêmio Boa Ação 3M. Esse prêmio não visa escolher pessoas ou projetos, mas reconhece os chamados líderes – todos aqueles que apresentam à empresa algum projeto ou campanha. Hoje, a companhia tem 652 voluntários líderes em projetos sociais, que se comprometem a ficar pelo menos um ano prestando assistência à causa escolhida. Por incentivar o trabalho voluntário, a 3M não repreende funcionários quanto às horas que se ausentam para se dedicar às causas sociais. Mensalmente, somados os esforços de todos os envolvidos, os funcionários da 3M dedicam 128 mil horas ao voluntariado. (Revista Consumidor Moderno, 28/12)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: