Como criar uma cultura de colaboração que possa impactar a qualidade da educação? A resposta não é tão simples, mas passa por um ponto certo: articular demandas das escolas com o conhecimento de voluntários dispostos a doar seu tempo para levar novas experiências à comunidade escolar. E é exatamente essa a proposta do projeto Quero na Escola, uma iniciativa que conta com o apoio da Fundação SM.

Por meio de uma plataforma digital (queronaescola.com.br), uma equipe multidisciplinar recebe, sistematiza e divulga pedidos de alunos e professores para melhorar algum ponto da vivência escolar. A partir disso, o Quero na Escola conecta essas demandas com especialistas voluntários capazes de contribuir de alguma forma.

Primeiramente, a iniciativa era voltada apenas para alunos, mas, a partir de agora, também está disponível para educadores. A versão para professores funciona da mesma forma: os interessados devem se cadastrar no site e aguardar sua resposta. A demanda pode ser de várias naturezas: um imigrante para contar sua experiência no Brasil, um especialista para dar uma aula de dança ou até um doutor para dar uma palestra sobre Ciências.

Os pedidos são exibidos por assunto e escolas com a localização geográfica para facilitar a inscrição de voluntários. O site destaca, ainda, uma série de notícias sobre as experiências – tudo para inspirar novas escolas a enviarem seus pedidos e voluntários a se candidatarem para as atividades.

Para a diretora da Fundação SM, Pilar Lacerda, o projeto é uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento integral das pessoas por meio da educação. “A Fundação SM busca apoiar e desenvolver projetos comprometidos com a escola pública, de maneira respeitosa e solidária. O Quero na Escola Professor respeita a escola e traz uma característica contemporânea: envolver a comunidade na escola. Tudo a ver com nosso conceito de educação integral e cidades educadoras.”

No site, é possível conhecer os mais diversos tipos de pedidos. Uma estudante de 14 anos que gostaria de aprender a andar de bicicleta; um educador baiano que gostaria de oferecer aos alunos uma aula de fotografia, e muito mais.

Conectividade

Todo o diálogo do Quero na Escola continua para além do site, nas redes sociais do projeto. Acesso: Facebook, Twitter e Instragam.