Terça-feira, 3 de setembro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 03/09/2002Responsabilidade social deve ser levada a sério
Em artigo, o diretor-presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Oded Grajew, defende que “”não adianta ajudar uma obra social se a empresa maltrata funcionários, sonega impostos, joga lixo no rio, se mete em corrupção ou engana o consumidor””. Grajew, que também é presidente do Conselho Administrativo da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e idealizador do Fórum Social Mundial, lembra o caso das empresas multinacionais americanas acusadas de fraude em seus balanços. Todas possuíam projetos sociais, o que, segundo ele, coloca em xeque a credibilidade do movimento de responsabilidade social empresarial. No artigo, aborda também uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos/Indicador Pesquisa de Mercado. Os dados alcançados mostram que 39% dos consumidores brasileiros acham que as grandes corporações devem concentrar ações além da promoção de lucros. A geração de empregos, o cumprimento da lei, uma conduta ética e assumir responsabilidades em favor do interesse público são fatores que os cidadãos esperam das empresas. (Valor Econômico, p. A12, 3/9)
Petrobras investe R$ 130 milhões em projetos sociais
De 2000 a 2001, a Petrobras quase dobrou os investimentos aplicados em projetos sociais. O valor passou de R$ 69,1 milhões para R$ 130 milhões, que foram repassados para 260 entidades. No ano passado, a empresa criou um concurso para selecionar novos projetos a serem patrocinados. Mais de 2.100 instituições se candidataram e 38 foram selecionadas. (Valor Econômico, p. A12, 3/9)
Shell e Esso ajudam jovens carentes
A Shell lançou em 2001 o Iniciativa Jovem. O programa procura incentivar a capacidade empreendedora de 200 jovens entre 18 e 30 anos realizando uma série de simulações de negócios ao longo de um semestre. Os participantes desenvolvem, no decorrer do curso, planos de negócios. Ao final do período letivo, esses projetos concorrem a prêmios em dinheiro, a linhas de créditos e a 13 vagas em uma incubadora de negócios, por dois anos, custeados pela Shell. No Rio de Janeiro, o programa conta com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), da Caixa Econômica Federal, do Centro de Integração Empresa Escola, da Escola Superior de Propaganda e Marketing, do BNDES e da Unesco. A empresa destina R$ 1,6 milhões anuais em ações de responsabilidade social.
Tecnologia para os jovens – A Esso se aliou à ONG Comitê para a Democratização da Informática (CDI) para promover a inclusão digital de jovens moradores do morro Dona Marta, favela do Rio de Janeiro. “”Há 47 anos, patrocinamos o Prêmio Esso de Jornalismo, pois defendemos a democratização à informação. Mas, nos últimos anos, achamos que poderíamos ir além. Optamos por também trabalhar a educação como um instrumento de melhoria da qualidade de vida de jovens carentes. Acreditamos que, através da informática, eles possam se tornar mais aptos a competir no mercado de trabalho””, explica Maria Luiza Soares, gerente de assuntos institucionais da Esso Brasileira de Petróleo. (Valor Econômico, p. A12, 3/9)
Texaco aposta em educação e monta rede de solidariedade
A Texaco adotou seu primeiro projeto social em 2000. O foco escolhido foi educação, por isso o programa Alfabetização Solidária foi indicado como ideal. A empresa já beneficiou cerca de 3.500 alunos dos cursos de alfabetização da ONG, que paga R$ 17 mensais para cada estudante. Também em 2000, a empresa se envolveu, em parceria com a Tomra Latas, em um programa de reciclagem de latas de alumínio. A Texaco recolhe as latinhas entre seus funcionários e reverte a renda destas para a compra de kits educação, com estojo, lápis, borracha e caderno.(Valor Econômico, p. A12, 3/9)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: