Acelera Brasil avança em Cacoal

O programa Acelera Brasil, que atendeu 41 alunos em 2001 no município do Cacoal (RO), conta atualmente com 100 estudantes antes considerados problemáticos em função da distorção idade/série. Em 2001, 90% dos alunos foram aprovados. A Prefeitura de Cacoal também conta, desde o início do ano letivo de 2001, com o programa Escola Campeã, que é resultado de aliança estratégica entre a Fundação Banco do Brasil e o Instituto Ayrton Senna. (Diário da Amazônia-RO, p. B3, 25/4)

Investimento é realizado por mais de 80%

O percentual de investimento das grandes empresas na área social no Ceará está acima de 80% e se assemelha ao encontrado entre as de grande porte da região Sudeste. Das 13 mil empresas com um ou mais empregados situadas no estado, 45% (seis mil) realizam algum tipo de ação social para a comunidade. Os dados fazem parte da pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 1999. Segundo Anna Maria Peliano, coordenadora-geral de projetos especiais do instituto e da pesquisa Ação Social das Empresas, que está em Fortaleza para debater a gestão do investimento social pelo setor privado, 76% dos empresários cearenses são otimistas quanto à perspectiva de ampliarem sua atuação no futuro próximo em atividades sociais. (Diário do Nordeste-CE, p. 5, 26/4)

Fundação dará prêmio a estudantes

A Fundação Itaú Social lançou ontem o prêmio Escrevendo o futuro, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de habilidades da escrita nos alunos do ensino fundamental das escolas públicas de todo o país. Cada sala de aula de 4ª e 5ª séries escolherá três textos em forma de reportagem, poesia ou texto opinativo com o tema O lugar onde vivo. O prêmio tem o apoio do Ministério da Educação, do Canal Futura e da União dos Dirigentes Municipais de Educação com a coordenação do C entro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Serão selecionados três trabalhos – um de cada modalidade – das cinco regiões do país, totalizando 15 premiados. Os alunos vencedores receberão um microcomputador, verba para compra de material escolar, coleção de livros e plano de previdência para educação. Os professores também ganharão microcomputador e bolsa para curso de aperfeiçoamento. (O Globo, p. 12, 30/4)

Democratizar o acesso a recursos

Em artigo, Anamaria Schindler, mestre em Sociologia e vice-presidente internacional de parcerias estratégicas da Ashoka Empreendedores Sociais, trata sobre o Mobiliza, um seminário internacional de mobilização de recursos para projetos sociais, organizado pela Ashoka e pela Interage, organização que congrega seis fundações nacionais e internacionais atuantes no Nordeste. Participaram cerca de 500 organizações da sociedade civil ou ONGs de todos os estados nordestinos, que buscavam avidamente informações sobre como sustentar suas organizações e projetos sociais a curto, médio e longo prazos. De acordo com Anamaria, o Nordeste é uma região em que, tradicionalmente, as organizações da sociedade civil enfrentam grande dificuldade de acesso aos recursos financeiros, técnicos ou humanos. Organizações sociais locais do Nordeste vêm atuando nas últimas décadas para tentar reverter indicadores sociais e econômicos, bem como resolver problemas sociais graves como o turismo sexual infantil, a alta incidência de HIV/Aids, a desnutrição e a seca. Para isto, elas contam essencialmente com o apio de fundações de cooperação internacional e de repasse de verbas governamentais. (Valor Econômico, p. B2, 30/4)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: