Projeto Pomar ensina crianças a plantar árvores

O Projeto Pomar, iniciativa do Jornal da Tarde/SP em parceria com as Secretarias Municipal e Estadual do Meio Ambiente de São Paulo e empresas privadas, está dando frutos no extremo leste da cidade. Estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Clotilde Rosa, em Cidade Tiradentes, estão aprendendo a plantar e cultivar árvores frutíferas. As atividades envolvem 840 alunos da 1.ª à 8.ª série. O Pomar propicia a aproximação entre pais e filhos. Os pais têm a oportunidade de participar das atividades e trocar experiências, explicou Maria Raimunda de Paula Braga, diretora da escola. O grande interesse dos alunos é descobrir quais plantas produzem as frutas que só conhecem nas feiras e nos supermercados. Os estudantes plantam hortaliças e legumes. Tem aluno comendo pepino porque queria sentir o gosto do que plantou, disse a diretora. Para os trabalhos, eles contam com material de jardinagem fornecido pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA). É imprescindível ter um projeto como esse. Ele cria na escola uma visão de ecologia, preservação e cidadania, disse a professora Ana Maria da Silva. (O Estado de S. Paulo, 4/3)

< b>Prefiro investir em crianças a ter mais milhões na conta

Desde 1996, o Grupo Orsa, de papel, celulose e embalagens, destina anualmente 1% do faturamento à Fundação Orsa, que atende crianças e adolescentes. Decidimos investir num trabalho unificado, que servisse para espalhar sementes, explica o presidente Sérgio Amoroso. Se todas as empresas fizessem o mesmo, seria uma revolução. Para ele, as elites brasileiras ainda são insensíveis às questões sociais e às mudanças necessárias. É um processo lento, mas já tem gente trabalhando, por modismo, ego, marketing ou vontade de mudar. É mais prazeroso investir em crianças do que ter milhões na conta, diz Amoroso. (O Estado de S. Paulo, p. C4, 3/3 – Luciana Garbin)

Os novos mecenas

A lei que obriga os fundos de pensão a pagar imposto de renda permite também que eles possam patrocinar produções culturais. Estima-se que R$ 9 milhões por ano serão investidos nessa área. (Revista Veja, p. 29, 6/3 – Lauro Jardim)

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