Ethos e Valor premiam monografias

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e o jornal Valor Econômico entregaram terça-feira, em São Paulo, o Prêmio Ethos-Valor. O concurso teve 105 trabalhos inscritos e seu objetivo principal foi incentivar na comunidade acadêmica o debate sobre a responsabilidade social das empresas. Segundo o diretor de redação do Valor, Celso Pinto, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, comprometeu-se a incluir a responsabilidade social na grade curricular do País. Os três vencedores, que ganharam uma viagem para os Estados Unidos, são: Marketing e sua relação com o social, de Patrícia Maria de Mendonça, graduada em Administração na Universidade Federal da Bahia; Responsabilidade Social Corporativa e Marketing Social: reflexão para um novo tempo, de Gabriela de Paula Miranda, formada em Administração na Universidade Federal do Rio de Janeiro; e Proposta de reaproveitamento de resíduos das indústrias de beneficiamento de pescado em Santa Catarina, deFernanda Terra Stori, graduada em Oceanografia na Universidade do Vale do Itajaí. (O Globo, p. 37, 26/4)

Sua missão é administrar os novos voluntários virtuais

A IBM Brasil lançou, em parceria com a Universidade de São Paulo e o Instituto Ethos, o projeto e-Voluntários, que tem como objetivo levar mais funcionários da empresa a dedicar tempo à área social. É um programa que utiliza a tecnologia de um aplicativo da IBM já testado na área de educação, chamado de Learning Village. Por meio desse programa de computador, o interessado pode comunicar-se virtualmente com ONGs, escolas e outras instituições participantes, oferecendo ajuda em sua área de expertise ou na que lhe dê mais prazer. A funcionária Patrícia Menezes é a responsável por comandar o projeto, que será exportado para as filiais da companhia em 164 países. (Valor Econômico, p. D3, 26/4 – Marília de Camargo Cesar)

Pesquisa mostra ações sociais de empresas

O canal de televisão GNT apresenta hoje, às 21h30, o programa Cidadania Brasil, que antecipa dados da primeira pesquisa sobre responsabilidade empresarial lançada no Brasil. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do Governo Federal. (Folha de S. Paulo, p. E6, 26/4)

Cetrel torna-se referência em proteção ambiental

Criada junto com o Pólo Petroquímico de Camaçari-BA, a Cetrel Empresa de Proteção Ambiental transpôs as divisas do complexo e tornou-se a principal referência nacional na área. Dona de um faturamento anual da ordem de R$ 40 milhões, dos quais 50% vêm de serviços prestados para empresas de fora do pólo, a empresa tem cerca de 750 clientes no País, entre eles a Companhia Vale do Rio Doce, a Rhodia, a Procter & Gamble e a Infraero. Além de operar e gerenciar diversos sistemas de proteção ambiental e desenvolver ações nas empresas para redução de resíduos, a Cetrel também realiza programas de educação ambiental voltados para toda a comunidade, como palestras e visitas ao sítio ecológico da empresa. “”A idéia é conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente””, afirma Carlos Eugênio Bezerra de Menezes, diretor-superintendente da empresa. (Valor Econômico, p. F8, 26/4 – Marina Izidoro)

Criança e Vida

A última edição do boletim Criança e Vida destaca a comemoração dos sete anos de existência da Fundação Orsa, instituída no dia 6/4/94. A publicação também traz um artigo do Marcos Kisil, presidente do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) e diretor-presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), no qual ele afirma que o desenvolvimento de uma sociedade se dá quando há participação e power-sharing entre os três setores que a compõe: o Estado, o mercado e a sociedade civil. Dessa forma os três setores compartilham responsabilidades diferentes, porém, complementares, para que a evolução da sociedade seja dada. E é n essa complementaridade que deve ser entendida a responsabilidade social da empresa. A empresa pode se utilizar de forma voluntária e estratégica de recursos financeiros, humanos, técnicos, gerenciais ou em espécie, e colocá-los de forma irrevogável em ações de interesse público. (Boletim Criança e Vida)

Ex-meninos de rua ajudam sem-teto em Curitiba

Gigio Venturelli, 33 anos, trabalha hoje na Fundação Cultural de Curitiba, ensinando música a crianças e adolescentes carentes. Ele próprio, um ex-menino de rua, foi adotado informalmente em 1976 pelo estudante de letras e poeta Paulo Venturelli, que o incentivou a estudar música. Passados alguns anos, Gigio conheceu, durante suas aulas de música, o aluno Osvaldo Aparecido Gonçalves, o Bole-Bole. Gigio, adotado por um estudante durante uma infância pobre, adotou o adolescente, tirando-o da rua. Da amizade resultou a criação de uma banda que une poesia de temática social e percussão brasileira, A Terra em Transe. Gigio e Bole-Bole também trabalham juntos para mudar a realidade dos meninos de rua e já arranjaram emprego para vários deles.
Parcerias – A iniciativa de Gígio reúne vários parceiros locais. Alguns deles são: a Sociedade de Criadores de Pastores Alemães do Paraná, que emprega ex-meninos de rua; o Acantonamento Água Doce, em Morretes, que oferece pousada aos grupos que participam dos retiros; a Hauer Esportes, que cede suas canchas e providencia aulas de futebol; o dentista Márcio Yamamoto, que oferece tratamento dentário gratuito e a loja Snake, que fornece botinas para escalada e caminhada na Serra do Mar. (Primeira Hora-PR, p.20 e 21, 25/4 – Luís Henrique Pellanda)

Lixão se transforma em estufa de flores

O florista Vic Meirelles visitou o projeto Do Lixo às Flores, que transformou um lixão de São Paulo em uma estufa de flores. Durante a visita, Vic ensinou os novos floristas a criarem arranjos e prometeu doar ao projeto sementes trazidas da Holanda para o cultivo de flores inéditas por aqui. (Folha de S. Paulo, p. Folha Equilíbrio 7, 26/4 – Elka Andrello e Adriana da Glória)

Agenda para inclusão social do adolescente é concluída

Representantes de entidades governamentais, privadas, ONGs e jovens ligados a movimentos sociais criaram a Agenda Social para os Jovens de Salvador. O documento contém políticas públicas que implicam em retirar da marginalidade garotas e garotos, especialmente os de baixa renda, a partir de mecanismos de inclusão social, como maior interação entre escola e comunidade. A Agenda pretende ser uma referência para a população de 15 a 24 anos. A idéia é articular agentes sociais de diferentes esferas na busca da inclusão social do jovem, afirma Cristina Campelo, coordenadora do programa pela Fundação Luís Eduardo Magalhães, uma das idealizadoras da agenda, ao lado da Unesco. (Correio da Bahia, p. Aqui Salvador 4, 26/4 – Tatiany Carvalho)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.