Quinta-feira, 23 de maio de 2002

Por: GIFE| Notícias| 23/05/2002

Um gol de placa longe dos gramados

Raí e Leonardo estão provando que atletas ligados ao futebol são capazes de pôr a mão na massa e criar entidades assistenciais de sucessso. A Fundação Gol de Letra, gerenciada pelos dois ex-jogadores, funciona há apenas três anos e já é considerada uma referência pela Unesco. No ano passado, a Academia Brasileira de Educadores quebrou um tabu ao premiar apenas profissionais do setor e apontou a dupla como Educadores do Ano de 2001. Raí conta que, entre os desafios que teve de superar no início, o principal foi a dificuldade em obter recursos de empresas para a manutenção do projeto e a falta de know-how para o trabalho. Resolvemos este problema contando com o apoio e a orientação de entidades de sucesso, como a Fundação Abrinq e o Instituto Ayrton Senna, lembra.
Solidariedade – A participação de atletas em trabalhos comunitários está se tornando tão comum que o grupo está prestes a formar uma associação mundial. No dia 26, Buenos Aires, na Argentina, será sede de uma reunião entre profissionais do esporte que mantêm entidades assistenciais. Além de Raí, da Fundação Gol de Letra, outros brasileiros como Zequinha Barbosa e de dirigentes do Instituto Guga Kuerten e do Instituto Ayrton Senna. Estamos estimulando a criação de uma entidade que reúna esportistas que já trabalhem com filantropia, diz o diretor regional da América Latina e Caribe da Fundação Kellogg, Francisco Tancredi. (O Estado de S. Paulo, p. E6, 23/5 – Valéria Zukeran)

Repetência cara

Durante a 4ª Conferência Internacinal da Endeavor, ONG que apóia empreendedores nos países emergentes, que aconteceu em São Roque, a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, apresentou números chocantes em sua palestra sobre o sistema educacional brasileiro. De 36 milhões de crianças matriculadas na rede pública de ensino, apenas 4% conseguem concluir os primeiros oito anos do ensino fundamental. As restantes 96% repetem anos letivos, custando ao país US% 3,5 bilhões. (O Estado de S. Paulo, p. D4, 23/5 – Cesar Giobbi)

Anote

A Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham-SP) recebe, até amanhã, inscrições para o Prêmio Eco, que elege os melhores projetos de responsabilidade social em educação, saúde, relações comunitárias, educação ambiental e cultura. Informações (11) 5180-3788. (Valor Econômico, p. C14, 23/5 – Patrícia Fortunato)

Estímulo à inclusão de deficientes

O que as empresas podem fazer pela inclusão das pessoas com deficiência. Este é o nome do manual lançado no dia 21 de maio pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. A intenção é estimular o cumprimento da lei que define o preenchimento de cotas obrigatórias para deficientes no mercado de trabalho. O livro detalha todos os procedimentos que devem ser adotados para deflagrar o processo de inclusão: o compromisso da diretoria, o respeito às diferenças e as condições igualitárias de permanência, promoção e avaliação. De acordo com o Censo 2000, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. (Zero Hora, p. 22, 22/5 – Rafael Leiras; O Liberal, p. 8, 18/5)

Cursos técnicos ajudam a recuperar infratores

O Projeto Renascer utiliza cursos técnicos como a marcenaria para promover a reinserção na cidadania de crianças e adolescentes infratores de Manaus que cumprem pena sócio-educativas. O projeto é fruto de parcerias que envolvem entidades e órgãos públicos como a Empresa de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Nokia, Ministério Público e Secretaria de Estado da Assistência Social e do Trabalho e que já atendeu a 38 alunos na primeira turma. No mês passado começaram as aulas para a segunda turma do projeto que vai beneficiar 50 crianças e adolescentes por semestre. O Projeto Renascer lida com casos como o de LBP, de 15 anos, morador da zona leste da cidade, que foi membro de galera, chegou a ser preso por furto e porte ilegal de armas. Atualmente ele cumpre pena na Unidade Sócio-Educativa Senador Raimundo Parente e diz enxergar no projeto a grande oportunidade para uma mudança de vida. (A Crítica-AM, p. C4, 22/5 – Enock Nascimento)

Comunidade beneficiada com programas sociais

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) está presente não apenas na vida dos acadêmicos mas também na de toda a comunidade da região. São inúmeros os projetos que auxiliam a as pessoas que moram próximo ao campus. Em 2001, a instituição gastou cerca de R$ 26,92 milhões em trabalhos assistenciais. Neste ano, o Programa de Atendimento Comunitária Gratuito deve desenvolver diversas atividades nas áreas de odontologia, fonoaudiologia, psicologia e saúde. A Universidade tem conquistado o reconhecimento nacional por meio dos projetos de pesquisa e extensão que vem desenvolvendo. A instituição já recebeu o Prêmio Jovem Cientista e o Prêmio Ethos de Responsabilidade Social Empresarial 2001. < i>(A Notícia-SC, p. Especial 8, 22/5)

Velocidade para o social

Todos podem dar a sua contribuição para que crianças e jovens do Brasil tenham oportunidade de ter educação e renda melhor. Basta que cada um colabore com o que sabe fazer. Esse foi o tom da palestra da presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, na Semana da Indústria, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e pela RBS em Florianópolis. Ela defendeu velocidade nas ações. (Diário Catarinense, p. 17, 21/5)

País mais justo

Para o presidente do grupo Marisol, Vicente Donini, que falou sobre responsabilidade social na Semana da Indústria, em Florianópolis, as empresas podem dar sua contribuição para um país mais justo investindo nos seus funcionários. A partir daí, as boas práticas sociais se irradiam para suas famílias e sociedade. As empresas também podem desenvolvem projetos diretamente nas comunidades onde atuam. (Diário Catarinense, p. 17, 21/5)

Reforço aos professores

Após 15 anos de existência, a revista Nova Escola, da Fundação Victor Civita começou a dar frutos. A revista é distribuída gratuitamente aos professores por meio de patrocínios de empresas públicas e privadas. A tiragem mensal é de 700.000. A revista teve encalhe zero nas gôndolas de supermercados. Já que 85% dos professores são mulheres, posso arriscar a dizer que a Nova Escola é a maior revista feminina do Brasil, afirma Geraldo Suzigan, diretor-técnico da Fundação. (Revista Meio e Mensagem, p. 6, 20/5)

Cidadania empresarial será debatida em fórum

Empresas comprometidas com o social apresentarão suas ações durante o Fórum Nacional de Cidadania Empresarial, que acontecerá nos dias 11 e 12 de junho, em Salvador. Serão apresentados os cases da Telebahia Celular, Agribahia, Sercontel, Calçados Bibi, Latasa, Perdigão, Petrobras, Coelba, Dow Química, Eletronuclear, CET, Milenium, CPTM, Banco do Nordeste e Mineração Rio do Norte. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected]. (A Tarde-BA, p. 4, 19/5)

Belém confirma compromisso com as crianças em seminário da Fundação Abrinq

A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança promoveu em Belém, entre os dias 13 e 15 de maio, o Seminário Regional Prefeito Amigo da Criança. O encontro contou com a presença de 20 prefeitos e dezenas de técnicos e cumpriu a meta de capacitar as prefeituras que já aderiram ao projeto. Único administrador municipal da Amazônia reconhecido duas vezes com o título de Prefeito Amigo da Criança, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, disse que é uma honra para o governo ver o seu esforço ser reconhecido por instituições como Unesco, Unicef e Fundação Abrinq e, assim, chamar a atenção para que outras cidades também possam desenvolver projetos que garantam escola, saúde, lazer e felicidade para as crianças e jovens. (Diário do Pará, p. 2, 19/5)

Orientação sexual para jovens

Cerca 400 adolescentes de Belém participaram, na semana passada, de um encontro para discutir temas como Aids, gravidez não planejada e virgindade. A semana de debates integra o Projeto Educarte, que é uma parceria entre a Fundação Odebrecht e o Centro de Educação Sexual. O trabalho começou há três anos com o objetivo de formar professores, diretores e supervisores de escolas, médicos e assistentes sociais para desenvolver programas de educação sexual nos colégios. Além de Belém, a Fundação Odebrecht tem realizado trabalho parecido junto a outras capitais. (Diário do Pará, p. 5, 16/5)

Palmas para a Copersucar

Parte das vendas do açúcar União vai para obras sociais promovidas pelo Instituto Ayrton Senna que ajudam 400.000 crianças por ano. A Copersucar tomou essa atitude de boa cidadania corporativa após suas pesquisas indicarem que o tema social seria bem visto entre seus consumidores. Escolhemos o Instituto Ayrton Senna porque é uma instituição séria e temos certeza de que as doações realmente chegam ao destino final, diz Carlos Poletini, diretor comercial da empresa. As partes não falam sobre valores. Mais do que o dinheiro, o importante para nós é a divulgação do nosso trabalho, diz Margareth Goldemberg, superintendente do Instituto. (Revista Exame, p. 24, 15/5 – Ednilson Fernandes)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Agribahia
  • Banco do Nordeste
  • Calçados Bibi
  • CET
  • Coelba
  • Copersucar
  • CPTM
  • Dow Química
  • Eletronuclear
  • Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança
  • Fundação Gol de Letra
  • Fundação Kellogg
  • Fundação Odebrecht
  • Fundação Victor Civita
  • Instituto Ayrton Senna
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Instituto Guga Kuerten
  • Latasa
  • Marisol
  • Milenium
  • Mineração Rio do Norte
  • Nokia
  • Perdigão
  • Petrobras
  • RBS
  • Sercontel
  • Telebahia Celular
  • Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
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