Fundação Bradesco e Cisco fazem parceria para formar especialistas

Há 44 anos a Fundação Bradesco investe na formação de jovens no Brasil e já atingiu cerca de 300 mil alunos, do ensino fundamental ao médio. Nos últimos anos a organização passou a usar a tecnologia para chegar a crianças e adolescentes que dificilmente seriam alcançados de outro jeito. O investimento em tecnologia e telecomunicações, nos últimos cinco anos, supera os R$ 11 milhões. Nesta semana, a entidade coloca no ar o seu novo projeto de informática aplicada à educação, desta vez em parceria com a Cisco Systems. A idéia é formar especialistas em redes de computadores dentro do conceito de escola virtual. Os alvos dessa iniciativa são as comunidades mais pobres, onde computador é luxo. Todas as escolas da entidade estão localizadas em bairros carentes. A mais recente, no Acre, custou R$ 6 milhões e vai exigir R$ 1,5 milhão por ano em manutenção. Para este ano, o investimento total da Fundação Bradesco é de R$ 113 milhões. (Valor Econômico, 21/6 – João Luiz Rosa)

Um novo design para o Jacarezinho

Quatro arquitetos alemães chegaram à Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, para iniciar o Projeto Célula Urbana, um convênio entre a prefeitura e a Bauhaus, uma escola alemã de arquitetura e design. O projeto vai construir espaços culturais, anfiteatro, biblioteca, livraria, cybercafé e um hotel na favela. As obras devem começar em janeiro de 2002 e na primeira fase vai custar R$ 450 mil, divididos entre a prefeitura, que vai destinar R$ 365 mil, e a Bauhaus. (Jornal do Brasil, p. 18, 21/6 – Márcia Vieira)

Coca-Cola entra na luta contra Aids na África

A Coca-Cola irá aproveitar o amplo sistema de marketing e de distribuição que possui na África para combater a Aids no continente, segundo anunciou ontem o Unaids, órgão das Nações Unidas contra a doença. A multinacional se junta à gigante automobilística alemã DaimlerChrysler, que anteontem prometeu fornecer gratuitamente remédios anti-Aids a funcionários e familiares na África do Sul. A parceria da Coca com o Unaids foi acertada por três anos, e a Fundação Coca-Cola para a África deve divulgar informações sobre os métodos de prevenção e tratamento da Aids. A empresa deve incluir nos seus plan os a distribuição de camisinhas e os funcionários infectados pelo vírus receberão tratamento integral e gratuito. O valor a ser gasto não foi estipulado. No início do mês, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que a epidemia representa uma ameaça ao crescimento econômico mundial e exortou as empresas privadas a participarem de um esforço comum na luta contra a doença. (Folha de S. Paulo, 21/6)