Quinta-feira, 16 de agosto de 2001
Por: GIFE| Notícias| 16/08/2001Ethos ensina a investir na saúde da mulher
O Instituto Ethos lançou ontem, 15/8, o manual Como as empresas podem investir na saúde da mulher. A publicação foi patrocinada pela Avon, Organon e Unibanco AIG Seguros. O objetivo do guia é discutir os impactos desta questão na responsabilidade social das empresas e os desafios que a mulher trabalhadora enfrenta no Brasil. O livro apresenta dez exemplos práticos de como as organizações podem investir na saúde da mulher. No manual são discutidos os casos de sucesso da Abril, AGF Seguros, Avon, Azaléia, Fersol, Intermédica, Natura, Organon, Pão de Açúcar e Rede Globo. Segundo o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), a participação feminina no mercado de trabalho nacional alcança 42% e cerca de 30% das famílias brasileiras são chefiadas por mulheres, que utilizam 60% do seu tempo livre para cuidar da casa e da família. (Valor Econômico, p. B2, 16/8)
Fundação Gol de Letra e Edisca estão entre entidades destacadas
Profissionalização. Essa é a receita do sucesso da Fundação Gol de Letra, uma das entidades apontadas como modelo pela Unesco. Criada há dois anos pelos jogadores de futebol Raí e Leonardo, a instituição dedica-se principalmente à oferta de atividades de complementação da formação de crianças de sete a 14 anos. Além disso, mantém projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, como a formação de agentes comunitários e a criação de bibliotecas. Outra entidade considerada exemplar pela Unesco é a Edisca, de Fortaleza. Ela aumentou de 200 para 400 o número de crianças em suas oficinas. (O Estado de S. Paulo, p. A15, 16/8 – Marta Avancini e Leonencio Nossa)
Projeto sobre educação sexual é lançado em SP
A Fundação Roberto Marinho e a Schering do Brasil lançaram ontem, 15/8, a série Sexualidade: prazer em conhecer. São 20 programas que serão exibidos pelo Canal Futura a partir de segunda-feira e distribuídos em vídeo para mil escolas públicas de quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Goiás. Os programas abordam temas ligados à sexualidade, como reprodução e iniciação sexual, e servirão como proposta de debates, coordenados por professores especialmente treinados. No Brasil há 78 anos, a Schering criou o Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva, programa que há oito anos promove palestras e debates sobre sexualidade para adolescentes. (O Globo, p. 9, 16/8)
A arte que dribla a violência
Principais alvos da violência, jovens de comunidades pobres das maiores cidades do País admitiram a pesquisadores da Unesco que consideram os traficantes seus heróis e que têm no tráfico de drogas uma opção de trabalho. O programa Nós do Morro atua para reverter esse quadro, oferecendo cursos de teatro, cinema, literatura e capoeira aos jovens moradores do Vidigal, no Rio de Janeiro. Para se manter, o projeto conta com doações de grandes empresas e com o que recebe por seus espetáculos teatrais. (O Globo, p. 14, 16/8 – Letícia Helena)
ONG mudou a vida de jovem em Recife
Aos 17 anos, Edmilson Bezerra Assunção conheceu a ONG Auçuba, integrante da Rede ANDI, que tem apoio do Instituto Ayrton Senna, do Instituto C&A e da Fundação Kellogg. Aos 22, diz que aprendeu muito, ficou mais crítico, acha que sabe administrar e até negociar. Além disso, profissionalizou-se em produção de vídeo, depois de descobrir a câmera e as ilhas de edição do Canal Auçuba, um dos programas mantidos pela ONG. Como Edmilson, cerca de 300 crianças de comunidades pobres de Recife já passaram pelo Canal Auçuba, que além de ensinar as técnicas de câmera e vídeo usa a TV para discutir problemas sociais. (O Globo, p. 14, 16/8 – Letícia Lins)
Em caixa
Foi muito além dos R$ 100 mil a doação dos Correios para a campanha Criança Esperança, da Rede Globo e do Unicef. O cheque enviado nesse valor é um adiantamento dos R$ 2 milhões que serão arrecadados com a venda beneficente dos cartões telefônicos. (O Globo, p. 18, 18/8 – Swann)
ONG vai certificar empresas de negros e de minorias
Empresários negros, indígenas ou portadores de deficiências vão, pela primeira vez, submeter-se a uma discriminação positiva. A Delta Airlines, a Du Pont e a metalúrgica Budaí, de Itapevi-SP, acabam de assumir o compromisso de, sempre que possível, negociar com empresas pertencentes a minorias. Para ajudá-los a selecionar parceiros comerciais, foi criado o Ciepeghepe, uma ONG que pretende mapear esse universo empresarial. O Centro de Integração Empresarial para Etnias e Grupos Historicamente Excluídos do Progresso Econômico é inspirado em uma entidade norte-americana que gerou cerca de US$ 50 bilhões em negócios no ano passado. O National Minority Supplier Development Council congrega 15 mil companhias em que os sócios pertencem a minoria s – de hispânicos a chineses. Embora não existam pesquisas no Brasil sobre o preconceito contra esses empresários, eles garantem que a discriminação é evidente. É uma exclusão não-verbal, diz César Nascimento, negro e proprietário da On Controller Especialistas Contábeis e um dos idealizadores do grupo. (Gazeta Mercantil, p. A-8, 16/8 – Regina Scharf)
Empresas incentivam a solidariedade dos empregados
Ajudar também pode ser um bom negócio. Inúmeras empresas, entre elas a Bosch, a Siemens, a Copel e O Boticário, incentivam seus funcionários a desempenhar trabalhos voluntários. Na Bosch, cerca de 500 dos 3.500 empregados atuam na comunidade de Vila Verde, em Curitiba, onde fica localizada a empresa. Eles arrecadaram mais de 17 mil peças de roupas em uma campanha realizada no último inverno. Além disso, participam da manutenção de escolas da região e, no final do mês, alguns ex-atletas da companhia vão dar aulas de educação física. O voluntariado melhorou o relacionamento interno da Bosch. Chefes e colegas de seção começaram a se conhecer fora do trabalho e muitos fizeram amizade, diz José Antônio Fagundes, gerente de recursos humanos da empresa. Para o responsável pelo Instituto Ethos no Paraná, Pedro Seleme, não é só internamente que os resultados aparecem. A imagem de uma empresa socialmente responsável é extremamente importante também para os lucros. Atualmente a qualidade dos produtos é bem parecida, por isso o grande diferencial passou a ser o envolvimento da indústria com a sociedade, explica. (Gazeta do Povo-PR, p. 3, 12/8)
Empresa trocalixo por caderno
A Chat House está promovendo uma campanha entre os estudantes de Vilhena-RO. Lixo reciclável é trocado por material escolar, encadernações e fotocópias. A idéia surgiu com o objetivo de manter o projeto SOS Ecologia, criado pela empresa. A campanha mostra uma característica da Chat House, que oferece diversos serviços que vão desde o acesso à Internet até a compra de flores e envio de encomendas. A campanha SOS Ecologia não é publicidade, mas preocupação real com o meio ambiente, garante Denir Teixeira, uma das donas da empresa. (Diário da Amazônia-RO, p. a10, 12/8)
Por quem dobram os sinos da ação social?
Em artigo, Lívio Giosa, coordenador geral do Instituto ADVB de Responsabilidade Social e secretário-executivo do Coep, afirma que o Brasil ainda está muito distante do país que nós brasileiros almejamos. Segundo o articulista, para reverter esse quadro, entra em cena a visão social empreendedora da iniciativa privada. Com o desenvolvimento de projetos locais socialmente responsáveis, as organizações estão agindo no ponto certo da transformação e da inclusão social, resgatando valores humanos e morais. Além disso, de acordo com Giosa, empresas éticas, voltadas para as comunidades com as quais interagem, são claramente distinguidas pelo consumidor, que as reconhece, as valoriza e a elas se fideliza. (Diário da Amazônia-RO, p. a2, 8/8)
Crianças com câncer recebem palhaço
Ronald McDonald, Papaburger, Shaky e Birdie, personagens do McDonald′s, divertiram, no último dia 7/8, crianças com câncer internadas no Hospital Ofir Loyola, em Belém. O objetivo da visita foi incentivar o McDia Feliz, que acontecerá no próximo dia 18. Em sua 13a edição, a campanha beneficiará 64 instituições que cuidam de crianças e adolescentes com câncer. O objetivo para este ano é arrecadar R$ 6 milhões, superando o valor obtido no ano passado, que foi de R$ 5,6 milhões. (Diário do Pará, p. 20, 8/8)
Boa notícia
O personagem Ronald McDonald vai virar boneco no Brasil para ajudar as crianças com câncer. O brinquedo será produzido pela Estrela e deve chegar às lojas em outubro. O dinheiro arrecadado com os royalties sobre a venda do produto será repassado para mais de 60 hospitais e instituições de combate ao câncer infanto-juvenil mantidos pelo Instituto Ronald McDonald. Com o licenciamento, a instituição pretende arrecadar mais de R$ 1,25 milhão até abril de 2002. (Diário de Pernambuco, p. C2, 8/8)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:
Observação: durante o mês de agosto, o clipping Investimento Social Privado – cobertura da Mídia será veiculado a partir das 14 horas.