Segunda-feira, 30 de dezembro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 01/01/2003Uma organização de gente que crê no país
A última reunião plenária do ano do Fórum de Líderes Empresariais Gazeta Mercantil teve palestra do futuro ministro da Fazenda Antônio Palocci e despedida de Luiz Fernando Furlan da presidência da entidade. Furlan, presidente da Sadia S.A. que será ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do novo governo, observou que a preocupação do empresariado “”vai além da questão econômica e tem sido bastante focada na questão social””. Para ele, o agravamento do “”gap”” social no país prejudica os negócios. O empresário destacou, como um dos eventos mais relevantes dos últimos anos na área de responsabilidade social, a criação do Fórum de Líderes Sociais, em parceria com o Instituto Ethos e a Ashoka. (Gazeta Mercantil, Centro-Oeste, pág. 2, 30 e 31/12 – Alberto Sena)
Do bem
A campanha do Teleton, que arrecada recursos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente, captou R$ 16 milhões este ano – um recorde. Com esse dinheiro será construído um centro de reabilitação da entidade em Osasco (SP). A inauguração está prevista para o terceiro trimestre de 2003. (Folha de S. Paulo, Ilustrada, E2 – 28/12/2002)
Empreendedorismo social ganha MBA
As faculdades de Administração (FIA) e Economia (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) lançam em 2003 MBA em Gestão e Empreendedorismo Social. O curso terá duração de um ano. Para o professor Fernando Isak Kruglianskas, secretário executivo do Conselho de Orientação de Cursos Abertos (responsável pela supervisão do projeto), o MBA é estratégico para organizações de terceiro setor que desejam profissionalizar sua gestão e aliar a ampliação de seu escopo com a eficiência de resultados. (Gazeta Mercantil, C-2 – 30 e 31/12/2002)
Faculdades impulsionam `cidades saudáveis´
O movimento “”cidades saudáveis””, organizado no Brasil há alguns anos, aposta na idéia de que a saúde da população está ligada diretamente à saúde das cidades. Há pelo menos 20 cidades participando de alguma forma do programa, apoiado pela Organização Mundial de Saúde e por organizações sociais, como a Fundação Kellogg. O movimento ganha novo impulso agora com a adesão de várias escolas de saúde pública. No geral, o programa se estrutura com parcerias entre a universidade, a prefeitura e a comunidade. Resultados do movimento já são visíveis em cidades como Anadia (AL), onde a mortalidade infantil caiu pela metade em menos de dois anos. (Folha de S. Paulo, Cotidiano, C1, 30/12/2002 – Aureliano Bincarelli)
Por um mundo melhor
Otimista com relação a 2003, o empresário Hélio Mattar aposta que o governo Lula “”é uma oportunidade de que se estabeleça uma relação público-privada como o Brasil nunca teve oportunidade de ver””. Ele lembra do compromisso assinado pelo então candidato com a Fundação Abrinq, em que assumiu metas desafiadoras para a infância. “”Esse programa terá que ser discutido e acompanhado pela sociedade por uma articulação que a Fundação Abrinq irá fazer””, adianta. O empresário garante ainda que a responsabilidade social ajuda as empresas a crescerem. “”O caminho da responsabilidade social também traz repercussões para dentro das empresas, criando uma ética social que motiva os funcionários, que faz com que eles se sintam mais participantes do processo da empresa, voltado não somente para a geração de lucro, mas também para a contribuição social””, argumenta. (Revista IstoÉ, Entrevista, págs. 5 a 9, 1º de janeiro – Carla Gullo e Célia Chaim)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: