Quinta-feira, 12 de setembro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 12/09/2002Empresa & Comunidade
O jornal Valor Econômico publica na edição de hoje, 12 de setembro, o caderno especial Empresa & Comunidade. Abaixo o resumo das matérias.
Bares repassam parte das receitas para ações sociais – Cada vez mais, pequenos negócios vêm investindo em ações sociais. Bares e cafés da capital paulista aderiram à idéia e destinam parte de suas arrecadações para projetos assistenciais. O Bar Favela, localizado na zona sul, destina 10% da arrecadação bruta da segunda-feira para o Vida Jovem, entidade que apóia crianças desde a educação básica até a conclusão da universidade. Já a casa noturna Manga Rosa preferiu apoiar os idosos. Para isso, o club produziu um CD de músicas eletrônicas, que fazem sucesso entre os seus freqüentadores. Toda a renda das vendas do produto está sendo revertida para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do Itaim, onde são atendidos deficientes mentais da terceira idade. (Valor Econômico, p. F2, 12/9)
Projeto leva saúde bucal a 50 aldeias – Em 1995, o cirurgião dentista Rui Arantes começou a desenvolver uma tese de mestrado para comparar a saúde bucal das nações indígenas de hoje e a época dos primeiros contatos com o “”homem branco””. Quatro anos depois, o projeto ganhou força, quando o dentista procurou a Colgate-Palmolive para financiar a criação de um programa de prevenção e educação bucal entre índios Xavantes da reserva de Pimentel Barbosa, no Mato Grosso. O projeto deu certo e acabou sendo incorporado pelo programa Sorriso Saudável, Futuro Brilhante. Logo, sete aldeias do Alto-Xingu começaram a ser atendidas. A meta do projeto, que acabou sendo batizado como Colgate Nativo, é reduzir o índice de cárie entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos em 30% a 40%. (Valor Econômico, p. F4, 12/9)
Programa inclui orientação em escolas da rede públicas – O Sorriso Saudável, Futuro Brilhante atende, desde 1970, crianças e adolescentes das escolas publicas. De sua criação até hoje, o programa investiu US$ 46 milhões no Brasil. A Colgate-Palmolive também desenvolve ações de preservação ambiental. Cerca de 40 funcionários da empresa participam como voluntários do Clube da Ecologia que, em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, dissemina educação para o meio ambiente nas escolas. Para sustentar a iniciativa, a Colgate destina parte das vendas do creme dental Sorriso Herbal para a Fundação SOS Mata Atlântica. No ano passado, a instituição recebeu R$ 460 mil. (Valor Econômico, p. F4, 12/9)
Abrinq organiza seminário internacional em São Paulo – A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente realiza, de 17 a 19 deste mês, em São Paulo, o seminário Avaliação Sistematização e Disseminação de Projetos Sociais. O evento propõe a reflexão compartilhada entre a sociedade civil, poder público, empresas e universidades de diversos países sobre metodologias e práticas de projetos sociais, especialmente daqueles voltados para crianças e adolescentes, e apresentar experiências de avaliação. Há conferencistas da África do Sul, Colômbia e Argentina, entre outros países. O evento será no Blue Tree Towers Morumbi, zona sul de São Paulo. Informações pelo telefone 0800 770 3996. (Valor Econômico, p. F2, 12/9)
Mesmo com crise, empresas mantêm os investimentos
As empresas vencedoras do Prêmio Valor Social demonstram intenção de manter os investimentos sociais apesar da turbulenta situação da economia atual. O Bradesco promete investir este ano cerca R$ 112 milhões nos projetos de educação desenvolvidos pela Fundação Bradesco. A Skill vai continuar a destinar R$ 5.000 mensais, de sua receita de R$ 200 mil a R$ 300 mil, para ações assistenciais. A Companhia Siderúrgica de Tubarão diz que os projetos são frutos da política da empresa e que vão ter continuidade. Os funcionários da ADS, vencedora na categoria Micro e Pequena Empresa, vão continuar dedicando quatro horas semanais a projetos de educação nas escolas públicas da vizinhança. O vice-presidente do BankBoston, Marcelo Santos, lembra que “”em momentos de crise que as ações de responsabilidade social têm de ser reforçadas””. O banco tem investido R$ 9 milhões anuais nesse tipo de projeto. (Valor Econômico, p. A5, 12/9)
Projeto de reciclagem de Curitiba recebe prêmio
O projeto de educação Reciclar é Preciso!, desenvolvido em Curitiba (PR) pelo Instituto Dedé Mocelin e patrocinado pela empresa de Águas Ouro Fino, recebeu o Prêmio Valor Social 2002, do jornal Valor Econômico. A cerimônia de premiação aconteceu ontem na sede do jornal em São Paulo. O projeto levou dois prêmios, sendo que um foi pelo voto popular e um pela escolha do júri especializado. (Jornal do Estado-PR, p.D3, 12/9)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: