As ações sociais brasileiras começam a ser cada vez mais reconhecidas no exterior, como modelos de desenvolvimento. Prova disso são os dez projetos aprovados na segunda etapa do concurso Experiências em Inovação social, correspondente aos anos de 2005 e 2006.

Organizada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), com apoio da Fundação W.K. Kellogg,a iniciativa aprovou 53 projetos inovadores provenientes de 12 países da América Latina. O objetivo é identificar e reconhecer o mérito de iniciativas na área de desenvolvimento social, que possam ser analisadas, sistematizadas e, enfim, difundidas.

O Brasil lidera a lista de países, não apenas pelo favoritismo, mas também pelas áreas trabalhadas em seus projetos: saúde comunitária, educação básica, programas de juventude, geração de renda, responsabilidade social corporativa, voluntariado e nutrição. Depois do Brasil, os países com mais projetos indicados são: Argentina e Bolívia, concorrendo com seis ações cada um.

No concurso podem participar governos municipais, associações comunitárias, comunidades religiosas, ONGs, e instituições do setor privado sem fins lucrativos que trabalhem em algum dos países da América Latina e Caribe.