Instituto Ayrton Senna distribui publicação

Por: GIFE| Notícias| 03/01/2008

A segunda edição da revista Educação em Cena, editada pelo Instituto Ayrton Senna, e que começa a ser distribuída esta semana, coloca em debate um dos maiores impasses da educação brasileira: a distorção entre idade e série cursada pelos alunos da rede pública de ensino. O problema, que afeta a 30% dos 30 milhões de alunos matriculadas no ensino fundamental, tem como principais causas a baixa aprendizagem, a repetência e, como uma de suas conseqüências, um desperdício de 9,7 bilhões de reais por ano nos cofres públicos.

Na revista, Ricardo Paes de Barros e especialistas do IPEA analisam os resultados alcançados por um estado que investiu por mais de uma década na correção do grave problema da defasagem, onde a distorção-idade dos alunos série foi praticamente erradicada.

Os leitores ainda encontrarão entrevistas com Mozart Neves, ex-secretário de educação de Pernambuco e presidente-executivo do Compromisso Todos pela Educação; Tânia Moraes, secretária de educação de São Vicente, e Washington Bonfim, secretário de educação de Teresina, que compartilham experiências, apontam metas e contam sobre a aplicação do Programa Acelera Brasil, desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna, a fim de sanar o problema educacional, que é a distorção.

Na seção Radar, o Programa Acelera Brasil tem toda a sua metodologia, estrutura, estratégias, resultados e eficiência apresentados. Aplicado como política pública em seis estados e na rede municipal de diversas cidades do país, o Acelera foi pré-qualificado pelo Ministério da Educação para integrar o conjunto de tecnologias educacionais disponíveis para atender às metas do Plano de Desenvolvimento da Educação. Um de seus muitos méritos, além de sua eficácia aferida por avaliações externas anuais há mais de uma década, é sua viabilidade financeira, pois o investimento é de R$ 160,00 ao ano, por aluno.

A eficácia do programa pode ser verificada na seção Depoimento, em que Daniel, ex-aluno do Acelera Pernambuco, narra seu processo de aprendizagem. Já Nilcéa Lima dos Santos, na seção Vivências, fala das dificuldades, conquistas e da emocionante experiência de vitória que vivenciou durante os dez anos de trabalho como agente técnica do Instituto, atuando em todo o território brasileiro.

A revista traz, ainda, na seção Opinião, um artigo de Claudio de Moura Castro, que analisa o contexto e a importância da atuação do setor privado na melhoria da escola pública.

A revista Educação em Cena é uma publicação que visa discutir os diversos temas que cerceiam o sistema educacional brasileiro. Seu grande diferencial é que as discussões perpassam o debate teórico e apontam soluções de ponta no combate ao que a organização considera a grande exterminadora do futuro das novas gerações: a má qualidade do ensino. Para tanto, o Instituto a distribui gratuitamente àqueles que se encontram diretamente ligados ao tema, como secretários de educação, jornalistas, diretores de escola e disponibiliza a edição completa em sua página na internet.

O Instituto Ayrton Senna atua desde 1994 com o objetivo de desenvolver o potencial das novas gerações. Para isso desenvolve programas educacionais que já atenderam 7.896.146 crianças e jovens, em 25 estados brasileiros, com 410.770 educadores capacitados de 10.670 organizações parceiras (organizações não-governamentais, escolas e universidades). É a única organização não-governamental no mundo a conquistar o título de Cátedra em Educação e Desenvolvimento Humano, da rede de cátedras da UNESCO. Para mais informações sobre o Instituto Ayrton Senna, acesse www.senna.org.br.

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