Convênio garante escala a projeto para formação de professores
Por: GIFE| Notícias| 10/03/2008Rodrigo Zavala
Professores de escolas públicas de todo país têm agora a oportunidade de melhorar sua formação e, com isso, estimular a escrita e leitura de seus alunos. Trata-se da recém-lançada Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que espera levar para sala de aula novas metodologias de ensino para a disciplina.
Para os educadores, a proposta é simples: ao se inscreverem gratuitamente com seus estudantes, receberão materiais didáticos para começar o trabalho. Além de cadernos de orientação metodológica, manuais de produção de texto e guias de avaliação das redações, os professores ainda poderão contar com debates virtuais com pesquisadores da área. Entre abril e agosto, serão realizadas oficinas de produção de textos nas escolas.
A iniciativa tem como base o programa Escrevendo o Futuro, criado pela Fundação Itaú Social, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Desde 2002, a iniciativa beneficiou mais de 3 milhões de estudantes, em períodos de qualificação bienais.
No entanto, a Olimpíada tem uma meta mais ambiciosa: pretende alcançar, só neste ano, 6 milhões de estudantes, 73.118 escolas e 200 mil professores em 4.450 cidades, cobrindo 80% dos municípios brasileiros. A explicação para o aumento significativo dos objetivos do programa é resultado de um convênio assinado com o Ministério da Educação (MEC).
“”O apoio do Ministério dá maior capilaridade ao programa. Tornou-o uma política pública de educação””, argumenta o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias.
Segundo ele, há aqui uma questão de complementaridade, já que, reconhecidamente, os alunos de escolas públicas vão mal””Diferentemente do que foi registrado na edição 520 do redeGIFE, publicada no dia 11 de fevereiro de 2008, a contratação de aprendizes por empresas no Brasil não apresentou o aumento indicado na reportagem “”Número de aprendizes contratados cresce 48%””.
As informações, enviadas à redação do GIFE pela ONG Atletas pela Cidadania, se basearam nos dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em nota, a entidade, explicou que houve uma mudança no software da base de dados do provocou um erro no cálculo da estimativa do número de aprendizes, baseada na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Assim, o número de 167.634 aprendizes, tal como consta na reportagem, aprendizes levou em consideração o total de vínculos ativos em 31 de dezembro, mais o total de desligamentos ao longo do ano de 2006 deste contingente de trabalhadores. O número a ser considerado é o número de aprendizes ativos em 31/12 de 2006.
O número real de janeiro de 2008 é de 110.061 aprendizes e reflete a estimativa que tomou como referência os dados do estoque da RAIS 2006, acrescido do saldo do CAGED de janeiro de 2007 a janeiro de 2008.
“”Trata-se ainda de um número tímido perto do potencial conservador de mais de um milhão e meio de vagas que podem ser criadas caso as empresas obrigadas cumpram o mínimo previsto em lei, que é de 5%. Os dados só vêm reafirmar a necessidade da divulgação da lei e da mobilização da sociedade em favor do tema””, apresenta a nota oficial.
O número é ainda menor dos 113 mil contratos registrados pelo o Placar do Aprendiz em seu lançamento, em novembro de 2007.