Inaugurado em 1940, o estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, inaugurou na semana passada um museu dedicado exclusivamente ao futebol. O espaço tem a intenção de contar a história do esporte no Brasil por meio de objetos e elementos audiovisuais.

Orçado em R$ 32,5 milhões, o Museu é uma realização da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria Municipal de Esportes e da São Paulo Turismo – e da Fundação Roberto Marinho em parceria com o Banco Real, a Telefônica, a Ambev, Visa e Rede Globo. O projeto também conta com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

O museu será aberta ao público no começo de outubro e irá funcionar de terça a domingo, com exceção dos dias em que o Pacaembu receber partidas de futebol. Os ingressos custam R$ 6 reais e estudantes têm direito a meia-entrada.

“”Esperamos receber no primeiro ano entre 200 mil e 300 mil visitantes de fora, que, junto aos paulistanos, chegarão a um número de 600 mil””, disse o secretário municipal de Turismo, Caio Luiz de Carvalho.

Em sua curadoria, o Museu tem o jornalista Leonel Kaz, criador da Exposição Pelé, montada no Masp, em 2001, e editor do livro Brasil – Um século de futebol, arte e magia (Aprazível Edições). A expografia está a cargo da dupla Daniela Thomas e Felipe Tassara. A parceria entre a diretora de cinema e cenógrafa e o arquiteto e museólogo propiciou importantes projetos, como as exposições Picasso e Guerreiros de Xian, ambas na Oca (São Paulo). Já o projeto de adaptação interna do estádio é de responsabilidade do arquiteto Mauro Munhoz