Para comemorar os 25 anos do Projeto Criança Esperança, a TV Globo e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com o GIFE, promoveram no dia 21 de outubro, na sede da emissora em São Paulo, o debate “Participação Social e Construção do Desenvolvimento Humano no Brasil – A contribuição das organizações da sociedade civil” durante o lançamento do livro “Criança Esperança – 25 anos criando oportunidades”.

A publicação conta as histórias de crianças, adolescentes e jovens que tiveram suas vidas transformadas a partir da participação em projetos apoiados pela iniciativa Criança Esperança em todas as regiões do país ao longo dos anos.

Moderada pelo apresentador Zeca Camargo, a mesa contou com a presença de José Roberto Marinho, vice-presidente de responsabilidade social das Organizações Globo, Vincent Defourny, representante da Unesco no Brasil, o Governador do Estado de São Paulo, Alberto Goldman, o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e Fernando Rossetti, secretário-geral do GIFE.

Defourny ressaltou a originalidade do formato da parceria privada, pública e internacional. “”Como organização internacional, acho que podemos compartilhar com o setor privado em prol do bem comum, e a parceria também com o poder público cria a cidadania e o desenvolvimento da comunidade””, ressaltou.

Já Fernando Rossetti falou sobre a mobilização que o projeto Criança Esperança alcança em termos de recursos e de engajamento da sociedade “”O projeto articula muito bem o investimento empresarial com a mobilização da sociedade, que doa e pode acompanhar como estes recursos são usados””, disse.

José Roberto Marinho, vice-presidente de Responsabilidade Social das Organizações Globo, destacou a emoção de trabalhar em prol das crianças. “”Fazer um discurso sobre a gestão dos projetos quando se fala em crianças é complicado, porém totalmente necessário.”

Também participaram do evento, o economista-sênior do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Coordenador do Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil, Flávio Comim; a professora Maria do Carmo Brant, Superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC); e o fundador da Central Única das Favelas (CUFA), Celso Athayde.

“Participação é um processo; é pertencimento. Eu só construo cidadania cívica com participação”, disse Maria do Carmo Brant, ao destacar o engajamento do cidadão e o importante trabalho das organizações da sociedade civil no Brasil.