Na última quarta-feira (27), o Amazônia Que Eu Quero promoveu, no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), em Manaus, o último Canvas de Políticas Públicas da temporada.

“Esse evento tem como objetivo discutir soluções inovadoras e sustentáveis para o desenvolvimento da região amazônica, com foco nas políticas públicas voltadas para a bioeconomia. As propostas apresentadas pelos alunos ao longo do evento farão parte do caderno de soluções da temporada, que será entregue às autoridades”, destacou Débora Holanda, coordenadora do Amazônia Que Eu Quero.

O tema abordado no evento foi a bioeconomia, debatido com os alunos da turma de Gestão Ambiental, do oitavo período do curso de Administração da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“O tema bioeconomia dialoga bastante com o que buscamos, e observamos a participação de acadêmicos com olhos positivos. Eles estão, em princípio, na academia teorizando e absorvendo conhecimentos de forma teórica, mas discutir isso em uma prática vivencial é, além de enriquecedor para o ponto de vista teórico, também enriquecedor para o ponto de vista prático. Nessa interação, eles conseguem integrar, interagir e, eu diria até, compreender o mundo de forma mais contextual, que é o que eu sempre peço”, destacou Andrea Lanza, professora da UEA e diretora de bionegócios do CBA.

Durante o encontro, os estudantes tiveram a oportunidade de se aprofundar nos conceitos e práticas da bioeconomia, um modelo que busca a utilização sustentável dos recursos biológicos para gerar benefícios econômicos, sociais e ambientais.

“Participar desse projeto é muito gratificante, porque nos sentimos parte dessas iniciativas. Além disso, é muito importante para a nossa formação acadêmica, já que lidamos com questões de problemas e soluções. É muito bom se sentir parte do projeto”, afirmou Lorena Ferreira, estudante.

O Amazônia Que Eu Quero encerra, nesta temporada, suas ações abertas ao público. As soluções apontadas pelos alunos do Canvas, assim como as contribuições dos especialistas que participaram ao longo do período, serão compiladas em um caderno de soluções, que será entregue às autoridades no primeiro semestre de 2025.