Fundação ArcelorMittal estabelece parcerias com o poder público para iniciativas de investimento social privado

Por: GIFE| Notícias| 13/04/2015

A Fundação ArcelorMittal, em conjunto com as unidades de negócio da empresa, desenvolve uma prática nas cidades de sua atuação que tem trazido bons resultados para as iniciativas do investimento social privado.

Antes de realizar qualquer programa nos municípios – hoje são 14 projetos disponíveis –, a equipe da Fundação segue um caminho, que engloba, inicialmente, a realização de um diagnóstico, com um período de pesquisa e observação, a fim de identificar as lacunas e desafios a serem superados localmente, como a melhoria no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), por exemplo. Em seguida, é analisado o que existe de política pública sobre a questão visando verificar se o projeto não vai sobrepor alguma ação ou se ele pode agregar e fortalecer iniciativas já realizadas.

O projeto precisa fazer sentido para aquela comunidade. E esse cuidado com o que já é feito é essencial, senão, as chances de insucesso são grandes. É preciso um olhar cuidadoso, aproveitando as oportunidades”, comenta Adriana do Carmo, gerente de Cultura e Esporte da Fundação.

Em seguida, a equipe da Fundação e da empresa na região se reúne com o poder público local – prefeito, secretários municipais, técnicos etc – para alinhar objetivos, interesses e expectativas.

O primeiro movimento é discutir a relevância do projeto na comunidade e depois consultar a prefeitura sobre a importância da iniciativa para a cidade e se há o interesse do poder público em participar também, sendo parceiro. Esse diálogo é essencial. Não adianta a empresa e a Fundação chegarem em determinado local para executar sozinhos um projeto, como se ele fosse a solução de todos os problemas. É preciso realizar as iniciativas em conjunto, pois o empoderamento das ações são muito maiores. Agora, caso a resposta do poder público seja negativa, recuamos. Hoje, não executamos nenhum projeto sem o envolvimento da prefeitura”, explica.

Após o estabelecimento da parceria, é feito um lançamento do projeto na comunidade. Outros encontros são promovidos com o poder público ao longo do ano, como reuniões de trabalho, para detalhar cronograma e distribuir as responsabilidades nas iniciativas, além de avaliar os resultados e impacto das ações.

Em alguns locais, as iniciativas foram tão bem sucedidas que os projetos acabaram se tornando políticas públicas. Isso aconteceu, por exemplo, no municipio de Contagem (MG). O programa Educar na Diversidade promove um curso para professores a fim de que possam receber da melhor forma os alunos com deficiência. A Fundação executou o programa, com apoio da prefeitura, mas tinha data para acabar. Quando chegou o término do programa, a prefeitura articulou a continuidade da iniciativa, se apropriando da metodologia e custeando as formações.

Outro aspecto positivo desta estratégia, ressalta a gerente da Fundação, é que foi possível reduzir as demandas e solicitações pontuais que existiam para iniciativas que estão fora da política de investimento social, como apoio a eventos, por exemplo. Hoje, o poder público, que é parceiro, compreende que as ações são realizadas dentro de um programa sistematizado.

Em 2014, a Fundação e as unidades participaram de 146 encontros com prefeitos, secretários, deputados e outros representantes do poder público para tratar exclusivamente do investimento social nas comunidades.

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