Segundo os entrevistados, as eleições de 2002 podem ser favoráveis ao crescimento do investimento social privado em 2002.

“”Será uma boa oportunidade de incluirmos esta pauta na agenda dos candidatos. Um novo marco fiscal que proporcione melhores condições legais para a atuação do setor privado na área social é cada vez mais necessário””, afirma Léo Voigt, vice-presidente de nacionalização do GIFE e diretor executivo da Fundação Maurício Sirotsky.

Margarida Ramos, diretora de responsabilidade social das Organizações Globo, lembra que é papel das instituições da sociedade civil serem pró-ativas nesta mudança. “”Não adianta esperarmos a boa vontade do governo. É fundamental o setor se mobilizar e buscar o diálogo se deseja qualquer alteração no cenário atual.””

De qualquer forma, ela acredita que um novo governo não trará nenhum tipo de ameaça. “”O crescimento do investimento social privado é um caminho sem volta””, enfatiza. A mesma opinião é compartilhada por Evelyn Ioschpe, diretora-presidente da Fundação Ioschpe. “”Seja qual for o governo que assumir, o compromisso com o social é hoje inalienável.””

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