Já está disponível para consulta no Centro de Referência Patricia Bildner/GIFE o livro Terceiro Setor – Exercícios de Auto-Avaliação. Produzido pela The Peter F. Drucker Foundation, a publicação oferece todos os passos para a utilização desta ferramenta.
Segundo os autores, a cobrança para que as organizações do setor social mostrem resultados não é passageira. “”A demanda é por desempenho. A primeira exigência de voluntários, parceiros e doadores em todos os níveis é constatar que uma diferença está sendo feita. Eles querem saber como a instituição está transformando vidas e comunidades para melhor””, afirma Frances Hesselbein, presidente da The Peter F. Drucker Foundation.
Confira algumas das dicas do livro:
A auto-avaliação deve envolver cinco questões: Qual é a nossa missão? Quem é o nosso beneficiário? O que nosso beneficiário valoriza? Quais são nossos resultados? Qual é o nosso plano?
O processo deve envolver, necessariamente, consultas à diretoria, equipe técnica e público atendido. Não caia na armadilha de agir sobre o que a organização crê que satisfaz o beneficiário;
O facilitador é sempre bem-vindo. Ele pode impedir os conflitos ao intervir no processo de maneira neutra. Porém, é importante observar que o facilitador é responsável pelo processo, não pelo conteúdo. São os participantes que devem assumir a responsabilidade pelas contribuições e pela dinâmica do grupo como um todo.
Os conflitos devem ser evitados antes mesmo deles acontecerem. Os participantes da auto-avaliação não devem levar uma discussão do que é certo para o lado do quem está certo. Apesar de muitos grupos ficarem fortes após a resolução de um conflito, ele é uma situação que sempre esgota tempo e energia;
A auto-avaliação conduz à ação e, sem ela, perde sentido. Ao final do caminho a organização terá elementos para abandonar o que não funciona e tomar decisões muitas vezes arriscadas, porém com o maior conhecimento possível de seus efeitos.