A campanha de mobilização de doadores de medula óssea, idealizada pelo Grupo Arcelor e realizada pela Acesita, no Vale do Aço e em Belo Horizonte, reuniu 5800 voluntários, que se cadastraram no banco do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). A iniciativa é um esforço internacional lançado na França, pelo Grupo Arcelor, para aumentar o número de adesões aos chamados “”bancos”” de medula. No Brasil, o movimento foi organizado pela Acesita e demais empresas do grupo (Belgo, Companhia Siderúrgica de Tubarão e Vega do Sul).

Na região do Vale do Aço, a campanha foi encerrada no final do ano passado e mobilizou empregados da Acesita, seus familiares, fornecedores e a comunidade de Timóteo e cidades vizinhas. Por meio de postos de coleta montados na Fundação Acesita , Hospital Vital Brazil, Secretaria Municipal de Saúde de Timóteo, Unileste e na usina da Acesita e sua Sede Administrativa, em Belo Horizonte, representantes autorizado do Hemominas fizeram a coleta de sangue dos doadores.

Atualmente, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) tem 150 mil pessoas cadastradas, número considerado insuficiente pelo tamanho da população brasileira. A quantidade ideal seria de, pelo menos, de 250 mil cadastros. Para muitos tipos de doenças, como, por exemplo, a leucemina, o único tratamento possível é o transplante, e aumentar o número de adesões ao Redome é um passo crucial para garantir a qualidade dos atendimentos no país.

Para os organizadores da iniciativa, como o gestor de Saúde e Medicina da Acesita, Fernando Castanheira, o resultado foi excelente, uma vez que a meta (cinco mil doadores) pré-estabelecida foi superada.

A doação de medula óssea é um procedimento simples, que não oferece riscos. A quantidade de medula retirada não ultrapassa 10% do total presente no organismo. Em no máximo quinze dias, o corpo também é capaz de refazer esse volume. A operação é feita sem a necessidade de cirurgia geral e o período de internação é de apenas 24 horas.