Adolescentes promovem encontros sobre cinema em SP

Por: GIFE| Notícias| 19/01/2009

Os moradores de Diadema, zona sul de São Paulo, passaram a ter um contato mais estreito com a linguagem cinematográfica. Por meio do apoio técnico e financeiro do Programa Amigo Real, iniciativa do Banco Real, a comunidades, agora, tem exibições gratuitas de produções, seguidas de debates reflexivos sobre tudo o que se vê na tela.

Trata-se do projeto Cinema à Pampa: Aprendendo com a Sétima Arte, desenvolvido pela Associação de Apoio à Criança em Risco (ACER), com apoio do banco. Para essa empreitada, e que deixa a cargo de jovens participantes do projeto a concepção e definição dos filmes e temáticas a serem abordadas.

A idéia da iniciativa é tem como ponto central promover o protagonismo juvenil. Assim, o filme é utilizado para criar um ambiente amplo de discussões sobre as questões mais relevantes e essenciais para o desenvolvimento das crianças, adolescente e comunidade.

O plano para o projeto partiu da sugestão dos próprios adolescentes da instituição, em sua maioria, moradores do bairro de Eldorado, periferia de Diadema, que buscavam uma atividade de intervenção comunitária. “”Essa iniciativa tem um passado, uma história consolidada e, acima de tudo, um futuro promissor. A responsabilidade social exige continuidade das ações iniciadas, e o nosso objetivo é ampliar os benefícios e obviamente não deixar que se perca o que já foi feito””, diz a Superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Banco Real, Laura Oltramare.

Essa é uma ação educativa que começou a ser implementada no início de 2002. Em 2003, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Diadema, recebeu o edital de convocação do Programa Amigo Real. Desde então, cerca de 70 adolescentes de 13 a 18 anos promovem sessões de cinema gratuitas em toda região de Diadema, onde não existem salas, com o objetivo de difundir localmente a sétima arte. A programação inclui filmes do circuito comercial que são exibidos em instituições sociais, creches, escolas e praças públicas. Desde o início do projeto, 730 sessões reuniram mais de 46 mil pessoas.

A criação do Cinema à Pampa respondeu à parceria estabelecida pela ACER com os governos municipal e federal. No começo, as sessões eram restritas ao público da instituição. Em pouco tempo, avançaram em direção às escolas da região. Mediante a aquisição de equipamentos com recursos advindos da parceria com o Programa Amigo Real, os filmes ganharam a possibilidade de serem exibidos em telão. A experiência foi replicada em outra instituição educativa, a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Diadema, e também ganhou as ruas da cidade.

Em meados de 2008, Diadema ganhou seu primeiro cinema público. A sala é equipada com projetor digital importado, tela que reproduz películas de 35 milímetros, ar condicionado, som Dolby Digital e 132 lugares dos quais 5% são destinados para pessoas com necessidade especial de locomoção.

A experiência de assistir a um filme pode ampliar o universo cultural de uma pessoa. A discussão se segue ao filme pode ajudá-la a compreender melhor o mundo e a torná-los mais críticos. Na platéia, crianças, adolescentes e adultos. Instituições, escolas, calçadas, lixão, tudo virou cinema para os jovens do projeto.

Toda a iniciativa é viabilizada pelo direcionamento de recursos dedutíveis do IR aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente pelos funcionários, fornecedores e clientes do banco.

Em tempo: o Programa Amigo Real sistematizou as informações, dinâmica e condução do projeto para que outras pessoas ou instituições possam se inspirar no desenvolvimento de novas iniciativas ou reproduzi-lo na íntegra. Confira o case completo – “”Cinema à Pampa: Aprendendo com a Sétima Arte”” no Banco de Práticas do Site de Sustentabilidade do Banco Rea: www.bancoreal.com.br/sustentabilidade.

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