A Associação Caminhando Juntos agora se chama United Way Brasil (UWB). O novo nome da organização – que atua captando recursos de empresas e funcionários e investe na capacitação de jovens para o mercado de trabalho – contribui para vinculá-la à ONG norte-americana (que a originou) e a uma rede internacional, presente em 47 países. A entidade brasileira pretende, assim, aumentar o número de financiadores e ampliar a experiência de sete anos de trabalho focado no protagonismo juvenil no país.

“”Observamos que, sempre que explicávamos para representantes de uma empresa que a ACJ era uma organização brasileira e que tinha vínculo com a United Way, o impacto nas pessoas era muito maior ao ouvir o nome original americano””, explica o presidente do Conselho da UWB e diretor da PricewaterhouseCoopers, Mark Vogt. Segundo o presidente, o reconhecimento é fundamental na captação de novos investidores, especialmente junto a empresas multinacionais.

Unir esforços, recursos e trabalho sério em prol da inclusão de jovens no mercado é a proposta da UWB desde sua fundação no Brasil em 2001. O modelo e a inspiração vieram da união de um padre, dois pastores e um rabino, que decidiram aplicar as doações dos fiéis da cidade de Denver, nos EUA, numa estratégia única de trabalho social, e assim fundaram a United Way em 1887.

Hoje, esta rede global está em 47 países, captando e investindo um total de US$ 5 bilhões ao ano, com diferentes focos regionais, mas seguindo os mesmos princípios de transparência e eficiência no uso dos recursos arrecadados.

No Brasil, o dinheiro aplicado na UWB ajuda a formar adolescentes e jovens de famílias de baixa renda da periferia da cidade de São Paulo e de municípios vizinhos, que ganham chances reais de mudar de vida: são formados para o mundo do trabalho, melhoram sua cultura geral e participam de atividades que lhes dão um novo rumo. Dessa forma, aprendem a contribuir com suas comunidades, deixam de ser vistos como problema e passam a fazer parte das soluções.

Entre 2004 e 2007, as ONGs de base comunitária que têm projetos apoiados pela UWB capacitaram mais de 8 mil jovens. A organização também promove ações de voluntariado empresarial em outras capitais: Rio de Janeiro e Curitiba.

Para o líder do Comitê de Comunicação da UWB e CEO da Rohm and Haas, José Fernandes, a experiência acumulada, o foco, o ganho de escala e a disciplina são as vantagens mais visíveis para uma empresa investir socialmente por meio da UWB.

“”Fazemos parte de um todo onde a nossa parcela de contribuição, seja dinheiro ou tempo de nossos colaboradores em atividades voluntárias, tem um impacto muito superior do que se fosse feito de maneira independente””, garante.

Empresas associadas: Credit Suisse, Deloitte,DuPont, EDS, Invista, Johnson & Johnson, Morgan Stanley, Nalco, Pinheiro Neto Advogados, PricewaterhouseCoopers, Procter & Gamble e Rohm and Haas.

Empresas apoiadoras: Transnway e Vagas.com.br.