A Associação Sequóia Foundation, organização mantida pela The Sequoia Foundation – fundação familiar americana, aposta em novas metodologias de ensino e tecnologia de ponta para ajudar crianças, jovens e adultos brasileiros a aprenderem, de fato, o idioma inglês.

A organização iniciou suas atividades no Brasil em 2005 e, desde então, tem atuado com várias iniciativas no Estado do Rio de Janeiro. Nas cidades de Pirai e Rio das Flores, em parceria com as prefeituras, é oferecido o projeto English Language Learners (ELL). A proposta principal é formar professores em técnicas aplicadas em escolas públicas americanas, com uma metodologia que visa captar o interesse dos alunos.

Diferentemente dos padrões tradicionais, em que o aprendizado é visto como uma série de obstáculos a serem superados, os métodos procuram inserir a criança no universo da língua inglesa por meio de elementos lúdicos como música, linguagem oral e literatura.

“Percebemos que, no Brasil, o conteúdo e a forma de ensinar o inglês estavam muito desatualizados. Há um enfoque muito grande em gramática, algo que não desperta o interesse dos alunos, além de não condizer com as expectativas atuais de quem aprende um segundo idioma. Hoje, as pessoas precisam saber se comunicar em inglês. Viemos trazer uma nova visão de como se ensina e se aprende”, aponta Patrícia Machado, diretora executiva da associação.

Por isso, muito mais do que apenas formar os professores que atuam nas cidades participantes do projeto na metodologia do ELL, a associação constrói, junto com o município, um novo currículo para o ensino do idioma, começando ainda na educação infantil até o último ano do ensino fundamental, algo muitas vezes inexistente para as cidades até então.

No projeto, os professores participam de um treinamento à distância e também ao vivo, com uma aula síncrona realizada por uma professora alocada em Brasília por meio de webconferência. Os educadores realizam ainda aulas de conversação presenciais com professores estrangeiros, que ajudam no aperfeiçoamento do aprendizado do próprio idioma.

Outra iniciativa realizada pela associação é o projeto EnglishWorks, promovido desde 2011 em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia da cidade do Rio de Janeiro. As atividades acontecem em sete comunidades atendidas no município pelo Projeto Praças do Conhecimento. No curso, alunos de 13 a 80 anos participam de aulas semanais de inglês por meio de webconferências com um professor canadense. Na sala de aula, os estudantes contam com o apoio de um monitor de inglês que colabora e interage durante o processo.

Paralelamente, os alunos podem acessar uma plataforma online que conta com uma série de ferramentas tecnológicas para a realização de atividades. Todo o material pode ser baixado, inclusive, em MP4.

Neste projeto, há dois níveis de curso. O básico é voltado para a aprendizagem inicial da língua inglesa. Já o segundo estágio é focado na comunicação para o turismo no Rio de Janeiro. Semanalmente, os alunos interagem ainda com professores voluntários do mundo inteiro que promovem conversas por meio do Skype. A cada semestre, são oferecidas 840 vagas.

Segundo Patrícia Machado, é possível perceber diversos resultados nas iniciativas realizadas. De acordo com as avaliações, os professores que participaram dos projetos adquiriram mais repertório e recursos para ensinar o idioma e, os alunos, demonstraram estar mais confiantes e confortáveis para se expressar e se comunicar em inglês. “E, essas habilidades, serão essenciais para o seu desenvolvimento, inclusive, profissional no futuro”, destaca.

Em 2014, a associação pretende lançar um novo workshop virtual para capacitação de professores e, se possível, levar a metodologia para outros espaços. “Temos como integrar estes projetos em qualquer centro ou espaço de formação no Brasil que tenha interesse. Com as novas ferramentas tecnológicas, não estamos mais limitado ao espaço”, ressalta a diretora da associação.