O levantamento foi feito com 15 mil pessoas de 15 países – Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Inglaterra, Japão, Malásia, México, Singapura e Vietnã. Entre os principais resultados globais, as mudanças climáticas aparecem como terceiro item de maior preocupação da sociedade mundial, após a instabilidade econômica e a violência.

Mais de 30% dos entrevistados acreditam que as pessoas precisam se comprometer com a causa e encontrar a solução, enquanto 17% afirmam que somente o governo pode resolver a questão e 13% acham que as empresas precisam estar diretamente envolvidas na defesa do meio ambiente. Em relação às ações individuais para reduzir os impactos das mudanças climáticas, 78% das famílias fazem coleta seletiva dos resíduos produzidos em casa, 56% estão fazendo melhorias em casa para reduzir o consumo de energia e 51% buscam meios alternativos de transporte, a fim de usar menos o carro.

“Os resultados desta pesquisa demonstram a preocupação da sociedade com o tema e revela que mesmo de forma individual, muitas pessoas já estão se mobilizando para conter as mudanças climáticas”, explica a superintendente-executiva de sustentabilidade do HSBC,
Claudia Malschitzky,

Na edição 2009 do estudo, o Brasil foi apontado como o país que mais acredita na importância de acordos climáticos e que 90% dos brasileiros são a favor de metas rigorosas de redução de emissões de gases.

Segundo o levantamento, em todo o mundo, as pessoas também estão se engajando mais em reduzir – pessoalmente – suas emissões de carbono. A confiança de que os governos estão fazendo o possível continua baixa nos resultados de 2009, e o otimismo em relação à habilidade de solucionar os problemas resultantes das Mudanças Climáticas também diminuiu radicalmente.

No que tange questões globais, a preocupação com a mudança climática no Brasil ficou em quarto lugar, mostrando que o assunto é de extrema importância para a população. Em primeiro lugar, está a violência cotidiana, seguida da pobreza e das doenças pandêmicas – na época a explicação para esse receio vinha da proliferaçãodo Influenza A (H1N1).

Atrelado à consciência o Climate Confidence Monitor fez um análise sobre o comportamento dos entrevistados. Isto é, o que cada indivíduo faz efetivamente para evitá-la.A pesquisa indica que 82% dos entrevistados globalmente já fazem coleta seletiva dos resíduos produzidos em casa, 70% adotam alternativas domésticas que reduzam o consumo de energia e 65% dirigem seus automóveis cuidadosamente a fim de usar menos combustível.

Ainda relacionado ao comportamento individual, foi analisada a questão dos “”produtos verdes””. O brasileiro é o povo mais propenso a adquiri-los, sendo que 36% os comprariam se sentissem que o produto faria uma diferença positiva. Curiosamente, 22% apenas levariam um desses produtos para casa se não houvesse custo extra