Russian Donors Forum Annual Conference
Nas últimas décadas, o índice de desenvolvimento humano da Rússia tem crescido constantemente: de acordo com o PNUD, desde 2015, a Rússia subiu do 59º para o 52º lugar na classificação. No entanto, uma série de desafios ao longo dos últimos três anos está comprometendo não só os progressos já alcançados, mas também as oportunidades de desenvolvimento.
Enquanto isso, em meio à instabilidade, o capital humano pode se tornar um dos principais impulsionadores da estabilização, ajudando a implementar os modelos anticrise necessários. Fazer a ponte entre as diferentes regiões do país e garantir a qualidade de vida exige uma consolidação de esforços e recursos sem precedentes, e as fundações e empresas tradicionalmente desempenham um papel importante no enfrentamento de problemas sociais desse tipo, oferecendo ao Estado soluções sistêmicas prontas.
Diversidade e inclusão, apoio a funcionários e comunidades locais são uma parte importante dos programas de doadores, além disso, em 2021 e 2022, o setor filantrópico esteve ativamente envolvido na avaliação de suas realizações nos níveis global e nacional. Hoje teremos que rever o papel dos fatores ESG nas estratégias das organizações, diante da necessidade de adequar a tríade ao contexto nacional e ampliar o leque de indicadores.
Mesa “Os Objetivos Globais nos países do BRICS: adaptando a Agenda 2030 ao contexto nacional”
5 de outubro, das 9:30 às 11:00 GMT+3 (03:30 às 5:00, horário de Brasília)
Em 2020, o mundo entrou na Década de Ação, o marco final antes do ano de 2030. De acordo com o estudo “Filantropia e investimento social nos países do BRICS”, realizado pelo Russian Donors Forum, recentemente houve uma tendência de maior envolvimento do setor filantrópico na implementação da Agenda 2030 e um aumento na conscientização das partes interessadas sobre os ODS.
– Quais são os desafios que as filantropias dos BRICS enfrentam para adaptar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao contexto nacional e como estão gerenciando-os?
– Como evoluiu a percepção da Agenda 2030 nos países do BRICS e como o nível de maturidade nesse sentido está relacionado ao cenário nacional?
– Como transformar os ODS de uma agenda elitista a uma ferramenta de cooperação entre diversos atores?
Participação de Cassio França, Secretário Geral do GIFE, representando a perspectiva da filantropia brasileira