Brasília recebeu, entre os dias 3 e 6 de junho, o III Encontro Brasileiro de Urbanismo Social, promovido pela Rede Brasileira de Urbanismo Social (RBUS). O evento, referência nacional no tema, foi gratuito e aberto ao público, e aconteceu no Teatro dos Bancários, na Asa Sul, contando com a presença de Rafael Moya, gerente de Desenvolvimento Territorial da Fundação FEAC. Houve uma programação intensa composta por painéis, oficinas, intervenções culturais e visitas de campo para quem acredita em cidades mais humanas, justas e inclusivas. 

Entre os destaques estiveram especialistas de peso, lideranças comunitárias e nomes do poder público, como Izadora Brito, Secretária-Geral da Presidência da República; Ricardo Balestreri, que é Coordenador do Núcleo de Urbanismo Social do laboratório Arq. Futuro de Cidades do INSPER e é membro do Conselho Nacional de Segurança Pública do Governo Federal; Carolina Baracat, Secretária de Urbanismo de Campinas; Luana Alves, Secretária das Periferias do Ministério das Cidades; e Andrelissa Ruiz, Coordenadora de Prática Local da Fundação Tide Setúbal. Os painéis abordaram temas como Urbanismo antirracista e territórios periféricos; A juventude como potência para transformação das cidades; Arquitetura social e direito à cidade; Participação popular e inovação urbana; O papel das mulheres negras na produção de espaço urbano; e Segurança pública, habitação, mobilidade e clima nas cidades. 

 Além dos debates, o evento contou com oficinas práticas, atividades culturais e visitas a territórios urbanos do Distrito Federal, como Sol Nascente, Santa Luzia e Dorothy Stang, onde o urbanismo social já é realidade. 

 Apoio fundamental para o evento

 A realização do III Encontro Brasileiro de Urbanismo Social só foi possível graças ao patrocínio de organizações que acreditam no poder da transformação urbana a partir das pessoas e dos territórios. O evento contou com o patrocínio Gold da Fundação FEAC de Campinas, patrocínio Silver da Diagonal e patrocínio Bronze da MRS, que contribuem ativamente para a construção da programação e para a promoção de ações nos territórios urbanos do Brasil.

Para Rafael Moya, discutir o urbanismo social é de extrema relevância, uma vez que, além de buscar a transformação de espaços envolvendo a comunidade local, projetos que envolvem o tema também resultam em melhoria da qualidade de vida das pessoas, especialmente em áreas vulneráveis. “O urbanismo social é um dos principais pilares do desenvolvimento territorial e este é um dos focos centrais da Fundação FEAC. Foi justamente por isso que apoiamos este encontro. Acreditamos que foram quatro dias de muitos debates e trocas de experiências que, somados, representarão uma união de vozes e de ideias para favorecer as ações com esta temática”, destacou ele, que representou a Fundação na mesa de abertura do III Encontro Brasileiro de Urbanismo Social. 

 Mais do que viabilizar o encontro, essas parcerias representam o compromisso da Fundação FEAC com soluções coletivas, sustentáveis e centradas nas comunidades, fortalecendo a missão de construir cidades mais justas, inclusivas e humanas.