Dados

Por: GIFE| Notícias| 17/11/2010

Números e Dados

Com o crescimento do investimento social privado no Brasil, também aumenta a demanda por dados estatísticos nesta área.

Com o objetivo de atender parte desta demanda, esta página reúne alguns dos principais números e dados sobre o tema e áreas relacionadas. Para facilitar a pesquisa, os números estão separados por temas.


CENSO GIFE

O Censo GIFE é um mapeamento bienal que o GIFE faz sobre o investimento social privado de seus associados.

INVESTIMENTO CENSO GIFE 2009/10
(em mil R$)*

2008
Planejado 1.970.919
Executado 2.010.821

2009
Planejado 1.938.533
Executado 2.010.821

2010
Planejado 2.035.936
Base: 102 associados

ASSOCIADOS POR ÁREA DE ATUAÇÃO
Área Associados %
Educação 84 82%
Cultura e Artes 61 60%
Formação de jovens 61 60%
Meio ambiente 59 58%
Geração de trabalho e renda 52 51%
Assistência social 50 49%
Apoio à gestão do 3º setor 47 46%
Desenvolvimento comunitário 45 44%
Saúde 39 38%
Esportes 33 32%
Defesa de direitos 30 29%
Comunicações 27 26%

Base: 102 associados


Ação Social das Empresas – Nacional

DIMENSÃO DO ATENDIMENTO
800 mil (69%) empresas brasileiras com um ou mais empregados declara realizar, em caráter voluntário, algum tipo de ação social para a comunidade.
Destas, dois terços afirmam que a prática social é habitual.

RECURSOS INVESTIDOS
Juntas, essas 482 mil empresas aplicaram, em 2010, aproximadamente R$ 8,4 bilhões.

Destas empresas apenas 16% fazem avaliação de suas ações:
– Comércio 18%
– Serviços 17%
– Indústria 7%

Fonte: IPEA

CONTEXTO

– Dados das Contas Nacionais indicam que o conjunto deste segmento institucional contribuiu (em 2005) com um valor de 1,4% do PIB (estimativa via dados IPEA/IBGE), ou R$ 32 bilhões. Esta contribuição, comparada com a dos 39 segmentos da Indústria de Transformação é somente inferior à da indústria petrolífera, da construção civil sendo quatro vezes maior que o segmento de automóveis e 12 vezes maior que o segmento de eletrodomésticos.

– Segundo pesquisa As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil (Fasfil), entre 2002 e 2006, o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 22,6%, passando de 276 mil para 338 mil. Comparativamente, o número é tímido em relação ao período de 1996 e 2002, quando o crescimento dessas organizações sociais foi de 157% (105 mil para 276 mil).

– A idade média das FASFIL em 2005, era de 12,3 anos, sendo que a maior parte delas (41,5%) foi criada na década de noventa. Entende-se que entre os diversos fatores que contribuíram para isso estão o fortalecimento da democracia e o aumento da participação da sociedade civil na vida nacional, principalmente a partir da Constituinte de 1988.

– Em sua distribuição por atuação, do total de entidades criadas a partir dos anos de 1990, 41,5% são voltadas para a promoção do desenvolvimento e defesa de direitos e interesses dos cidadãos incluindo nesta categoria o grupo das Associações patronais e profissionais.

– Os trabalhadores das Fasfil ganhavam, em média, o equivalente a 3,8 salários mínimos por mês, em 2005. No total, a remuneração dos profissionais que trabalham formalmente nessas entidades envolveu recursos da ordem de R$ 24,3 bilhões o que equivale a uma média mensal de R$ 1.094,44.


Situação Social no Brasil

POPULAÇÃO

Total: 186.534.498 milhões
Norte: 14.434.109 milhões
Nordeste: 50.534.403 milhões
Sudeste: 77.577.219 milhões
Sul: 26.697.985 milhões
Centro-Oeste: 12.816.392 milhões

ESCOLARIDADE

Educação infantil
Pouco mais de 13% das crianças de 0 a 3 anos freqüentam creches.

Ensino fundamental
A taxa de freqüência escolar entre crianças de 7 a 14 anos é de 97%, devido, em grande parte, à obrigatoriedade legal da oferta do ensino fundamental.

Porém, mais de 40% da população adulta (25 anos ou mais) tem ensino fundamental incompleto e 9% só estudou até a conclusão do ensino fundamental.

Ensino médio
44,4% dos adolescentes de 15 a 17 anos freqüentam o ensino médio. Esse número cai para 22% nas áreas rurais.

Apenas 18% da população adulta concluiu o ensino médio.

Ensino superior
Apenas 8% da população adulta possui ensino superior completo

Analfabetismo
11,4% da população acima de 15 anos é analfabeta, sendo: 11,6% homens, 11,2%mulheres, 8,7% da população urbana e 25,8% da população da zona rural.

Analfabetismo funcional – cerca de 30% da população adulta brasileira é considerada analfabeta funcional. Os jovens com idade acima dos 15 anos e com menos de quatro anos de estudo representam 24,4% da população considerada analfabeta funcional. Nas regiões Norte e Nordeste esses percentuais alcançam 29,1% e 37,6%, respectivamente.

ESPERANÇA DE VIDA

A expectativa de vida do brasileiro é de 71,7 anos de idade. Para homens, a média é de 67,9 anos e, para mulheres, 75,7.

Com essa taxa o Brasil ocupa a 82a. posição no ranking de 192 países analisados pela Organização das Nações Unidas.

ACESSO AO SANEAMENTO BÁSICO

60,3% dos domicílios urbanos brasileiros dispõem dos serviços de saneamento básico, como rede geral de abastecimento de água com canalização interna, ligados à rede geral de esgotamento sanitário e/ou rede pluvial e atendidos com serviço de coleta de lixo diretamente no domicílio.

Situação por região:
Sudeste: 82,8% da população
Norte: 9,1%
Nordeste: 34,9%
Centro-Oeste: 34,4%
Sul: 57,7%

TRABALHO E RENDIMENTO

População Economicamente Ativa (PEA): 56,9% homens e 43,1% mulheres.

Rendimento per capita: segundo o IBGE, a renda per capita do brasileiro teve um aumento de 3,7% em 2004, passando para R$ 9.743. Porém, o aumento não evitou que o país permanecesse na 76a posição no ranking mundial do PIB per capita.

Concentração de renda

Segundo o relatório do Pnud de 2005, a defasagem de renda do Brasil é a maior do planeta. A renda per capita dos 10% mais ricos é 32 vezes maior a dos 40% mais pobres. Os 10% mais ricos abocanham 49,6% da renda.

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

Noruega: 1º lugar
Islândia: 2º lugar
Austrália: 3º lugar
Luxemburgo: 4º lugar
Canadá: 5º lugar
Brasil: 63º lugar
Nigéria: 177º lugar (último)

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004 e Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 2005 (PNUD)

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