Diretor do Instituto Estre fala sobre a expansão das Oficinas Pedagógicas

Por: GIFE| Notícias| 14/09/2012

O Instituto Estre, que atua direcionado para estudantes e professores da Educação Básica, no estimulo a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente por meio da educação ambiental acaba de inaugurar novos espaços do Centro de Educação Ambiental de Paulínia.

O Programa de Oficinas Pedagógicas passará de uma capacidade de 14 mil estudantes por ano para 17 mil estudantes por ano. O diretor do Instituto, Juscelino Dourado, conversou com o redeGife sobre a ampliação. Confira a entrevista.

redeGIFE– O Instituto Estre acaba de ampliar suas instalações no seu CEA – Centro de Educação Ambiental em Paulínia. Além da estrutura física, há alguma mudança no PEA – Programa de Educação Ambiental do Instituto e também na visitação às escolas?

Juscelino Dourado- Ampliamos a estrutura do CEA em Paulínia porque precisávamos melhorar a sua qualidade de atendimento e adequá-la ao aumento da demanda das escolas da região. No ano de 2011 atendemos em nosso programa de educação ambiental mais de 30 mil alunos de rede de ensino e estávamos, já em abril de 2012, com um fila de espera que beirava 4 mil alunos. Além disso, precisávamos adequar a estrutura do CEA às nova tecnologias pedagógicas que começamos a introduzir nesse ano e que se consolidam no ano de 2013.

redeGIFE– Como funciona esse programa? Qualquer escola pode participar e agendar uma visita ao CEA?

Dourado – O programa funciona por meio de oficinas pedagógicas, integradas a um estudo do meio. A temática que trabalhamos tem como eixo central a reflexão sobre o modelo de consumo que possuímos e a discussão sobre destino responsável dos resíduos após o consumo. Qualquer escola, pública ou privada, da educação infantil ao ensino médio, pode participar do programa do Instituto Estre, sem nenhum custo financeiro. Ao recebermos a inscrição, enviamos o material pedagógico para a escola inscrita, com sugestões para realização de atividades prévias à visita ao Centro de Educação ambiental – CEA. Numa segunda etapa, já na estrutura do CEA, realizamos uma oficina pedagógica, conduzida por nossos educadores ambientais, que a finalizam com um estudo do meio num centro de gerenciamento de resíduos e numa cooperativa que recebe resíduos da coleta seletiva. A terceira etapa ocorre na escola, na volta do estudo meio, onde cada escola arbitra a finalização e as consequências do conteúdo abordado. O agendamento se dá pelo nosso site e pelo telefone, num processo absolutamente desburocratizado.


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-Além de atender quase que por completo a demanda de escolas da região metropolitana de Campinas, o que mais esses novos espaços e também a nova maquete pedagógica do CEA Paulínia agregam?

Dourado- Ampliamos muito a nossa capacidade de atendimento na Região Metropolitana de Campinas, mas ainda há um enorme “oceano” a ser navegado. A nova maquete pedagógica e os novos espaços buscam acompanhar a evolução e a sofisticação que buscamos agregar nos últimos anos, na condução do tema consumo e resíduos. É um tema que aparenta ser trivial e amplamente abordado, mas é apenas uma primeira impressão. Esses dois temas possuem uma complexidade e uma amplitude muito desafiadora, por ser geracional, multicultural e multidisciplinar. Isso nos exige pedir apoio a todos que desenvolvem pesquisas e reflexões sobre os temas e continuamente buscar novas abordagens pedagógicas, dado ao seu grande dinamismo.

redeGIFE- O Instituto tem a intenção de expandir ainda mais os espaços pedagógicos na cidade e/ou em outras cidades em um curto período ou há algum outro projeto em vista?

Dourado- Já estamos ampliando as nossas atividades, com a criação de dois novos centros pedagógicos: um no Paraná, que buscará atender as demandas da Região Metropolitana de Curitiba e outro no Rio de Janeiro, que atenderá as demanda da região de Niterói e baixada fluminense. Além desses dois novos Centros de Educação Ambiental, o Instituto Estre atua em parceria com algumas fundações que desenvolvem projetos de educação para jovens e atua em várias cidades, em outros Estados brasileiros, em parceria com setor da Estre que atua nas relações com as comunidades onde se encontram suas unidades operacionais, espalhadas pelos Estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, bem como as novas unidades no exterior.

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