Educação Básica foca alfabetização até os 8 anos

Por: GIFE| Notícias| 11/06/2012

Em diálogo com investidores sociais, promovido pelo GIFE no último dia 1º de junho, na sede da TV Globo, em São Paulo, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Cesar Callegari, apontou a alfabetização de todos os alunos até os oito anos de idade como foco de sua gestão.

Na apresentação que fez para 42 lideranças do investimento social que atuam educação, o secretário mostrou os principais pontos do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), tendo como principal foco a melhora na formação dos professores que lecionam nos três primeiros anos do ensino fundamental.

O foco da iniciativa é melhorar a formação dos 244 mil professores que lecionam nos três primeiros anos do ensino fundamental. Entre as ações previstas está a distribuição de bolsas de incentivo para que os professores participem de cursos de capacitação fora do horário de trabalho.

“Grande parte dos professores alfabetizadores é formada por professores mais novos, que trazem, frequentemente, muitos déficits de formação”, ressaltou. Nesse contexto, segundo ele, o programa de desdobra sobretudo em um programa de formação continuada desses professores.

Dados do MEC apontam que, atualmente, a média nacional de não alfabetizados até 8 anos é de 15,2%. O estado com maior índice é Alagoas, com 35%, e o de menor é o Paraná, com 4,9% – o índice de São Paulo é de 7,6%.

Pelo projeto, o MEC quer trabalhar de forma colaborativa com cada um dos municípios e estados brasileiros. Callegari espera que todos os gestores municipais e estaduais enviem as demandas necessárias para a execução do programa até o próximo mês para que os recursos necessários sejam incluídos no orçamento de 2013.

Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), para a década. O documento, que ainda segue em tramitação no Congresso, embora amplamente defendido, tem enfrentado polêmica no que tange a necessidade de uma reserva de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para investimentos em educação.

Segundo o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti, os investidores sociais estão alinhados às preocupações expostas pelo secretário. “As ações dos investidores sociais em educação estão mostram-se muito próximas das estratégias do Plano Nacional. Em especial, com o crescimento da atuação na primeira infância”, lembrou.

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