FALM destaca a importância do mês do orgulho LGBTQIA+ na luta pela inclusão e igualdade de direitos

Por: Fundação André e Lucia Maggi| Notícias| 19/06/2023

Concordamos com Lulu Santos: “Consideramos justa toda forma de amor”. O mês de junho é mundialmente conhecido como o mês do Orgulho LGBTQIA+. Trata-se de um período em que celebrações, marchas e eventos são realizados em diversas partes do mundo para celebrar a diversidade sexual e de gênero, promover a igualdade de direitos e combater a discriminação.  

A Fundação André e Lucia Maggi (FALM), uma organização sem fins lucrativos que tem como missão contribuir para o desenvolvimento local e humano, reconhece a importância desse movimento. Acreditamos que é fundamental dar visibilidade às lutas e conquistas da comunidade ao longo dos anos, bem como a importância de se respeitar as diferenças e promover a diversidade.  

Junho foi escolhido por ter sido o mês em que ocorreu uma série de manifestações a favor dos direitos das pessoas LGBTQIA+ em Nova York, no ano de 1969. Os protestos foram organizados após invasões da polícia aos bares que eram frequentados por homossexuais, que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.    

Infelizmente, ainda há muito trabalho a ser feito em relação à inclusão e ao reconhecimento dos direitos dessas pessoas. No Brasil, por exemplo, a violência contra a comunidade LGBTQIA+ continua sendo alarmante. Segundo um relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia, em 2022, o país registrou 256 assassinatos de pessoas LGBTQIA+, tornando-o o país mais violento para essas pessoas no mundo.  

Além disso, é importante ressaltar que a discriminação não se restringe apenas à violência física. Muitas pessoas LGBTQIA+ sofrem discriminação no mercado de trabalho, na escola e em suas comunidades. Isso pode levar a uma série de problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e ideação suicida.  

Dados da revista científica americana Pediatrics revelam que 62,5% de pessoas LGBTQIA+ já pensaram em suicídio e têm seis vezes mais chance de tirar a própria vida em relação aos heterossexuais. O estudo também mostra que essas pessoas correm risco 20% maior de suicídio quando convivem em ambientes hostis à sua orientação sexual ou identidade de gênero.  

Por isso, é fundamental que empresas, organizações e indivíduos se mobilizem em prol da inclusão e da igualdade de direitos. A FALM acredita que todos têm um papel a desempenhar nessa luta. Seja através de políticas inclusivas no local de trabalho, de ações de conscientização ou do apoio a organizações que trabalham em prol da comunidade LGBTQIA+, todos podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária e justa.  

Neste mês do orgulho LGBTQIA+, a Fundação reitera seu compromisso com a promoção da diversidade e da inclusão. Acreditamos que somente através do respeito mútuo e da valorização das diferenças poderemos construir um mundo melhor e mais justo para todes. 

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