FEAC anuncia investimento social de R$ 31 milhões, novo núcleo e a volta do prêmio FEAC de Jornalismo

Por: Fundação FEAC| Notícias| 21/12/2022
O superintendente socioeducativo Jair Resende durante evento da FEAC que anunciou diretrizes para 2023.

O superintendente socioeducativo Jair Resende durante evento da FEAC que anunciou diretrizes para 2023.

A Fundação FEAC apresentou nesta quinta-feira (15), durante um café da manhã especial para a imprensa, em Campinas, os planos e diretrizes para 2023. A instituição anunciou um investimento social no município de R$ 31,1 milhões, que deverá impactar mais de 80 mil pessoas nas regiões mais vulneráveis.

Também comunicou a retomada do Prêmio Fundação FEAC de Jornalismo, que foi interrompido pela pandemia e terá a sua 23ª edição lançada em fevereiro. A proposta da instituição é estreitar ainda mais a sua relação com a imprensa e incentivar o trabalho jornalístico comprometido com a realidade social de Campinas.

O novo ciclo de ações programado para 2023 inclui a reformulação na estrutura de trabalho, que passa a ter seis programas para atender à população em situação de vulnerabilidade social, e cria o núcleo Especialidades, formado por especialistas que contribuirão com os programas em temáticas específicas.

O presidente da FEAC, Renato Nahas, abriu o evento com uma breve retrospectiva da trajetória da instituição, que atua em Campinas há 58 anos, sempre voltada a apoiar e investir em organizações da sociedade civil no atendimento às populações e territórios mais vulneráveis do município. “A história da FEAC se confunde com a história da filantropia em Campinas”, disse Nahas.

O presidente da FEAC, Renato Nahas, abre evento no Hotel Vitória, nesta quinta-feira (15).

Nova organização

Coube ao superintendente socioeducativo da FEAC, Jair Resende, apresentar a nova estrutura de trabalho da instituição. “Antes, nós financiávamos os projetos, mas não sabíamos precisamente para qual território ia o recurso. Uma das metas que temos agora é garantir que os recursos cheguem nos lugares mais vulneráveis da cidade. Mapeamos e criamos estratégias para que isso ocorra”, explica.

Visando a um investimento social assertivo e baseado em dados, avaliação e resultados, a FEAC reorganizou os seus programas com base em cinco públicos específicos:

  1. Crianças e Adolescentes.
  2. Juventudes.
  3. Pessoas em Situação de Acolhimento Institucional.
  4. Pessoas com Deficiência.
  5. Pessoas em Geral em Situação de Vulnerabilidade.

Cada um deles será atendido, de acordo com sua demanda, por projetos e ações dos seis programas FEAC:

Primeira Infância em Foco.

Juventudes.

Acolhimento Afetivo.

Mobilização para Autonomia.

Fortalecimento de Vínculos.

O sexto programa é o Cidadania e Impacto Social (CIS), que atuará como suporte aos demais no fortalecimento das organizações da sociedade civil (OSC) parceiras, no desenvolvimento de parcerias com outras instituições e empresas, no estímulo ao voluntariado e no engajamento de pessoas com foco nas causas dos outros cinco programas.

Resende afirmou que a FEAC terá em 2023 um total de 159 projetos no repertório de atuação, sendo 65 deles já em andamento e outros 94 que serão iniciados ao longo do próximo ano. “Eles podem durar seis meses, 18 meses, três anos, mas precisam apresentar uma solução para o problema social. A FEAC tem uma história de combate às vulnerabilidades sociais e hoje precisa atuar de forma mais potente porque estas vulnerabilidades se agravaram com a pandemia”, afirma.

Inteligência social

Para isso, em 2022, a FEAC implementou seu próprio Sistema de Gestão de Programas e Projetos, que garante um processo de elaboração, análise, aprovação, monitoramento e avaliação totalmente digitalizado, capaz de gerar dados para a tomada de decisões mais acertadas.

Os aprendizados obtidos ao longo de 2022 vão ajudar no aperfeiçoamento do sistema e na implantação de práticas de transparência e agilidade, preparando a instituição para 2023, quando todas as organizações parceiras da FEAC acessarão recursos financeiros por meio de projetos.

A mudança, iniciada em 2018, se consolidou neste ano e marca um novo ciclo de trabalho, sintonizado com as melhores práticas do terceiro setor, priorizando o investimento sistemático, planejado e mensurável.

“Esta nova configuração de trabalho foca em um planejamento consistente e no controle e otimização dos recursos empregados, aproximando a FEAC cada vez mais de sua visão institucional, que é ‘contribuir para uma sociedade justa e sustentável, com igualdade de oportunidades a todos’”, afirma Jair Resende.

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