Fundação BB leva projeto para a sala de aula
Por: GIFE| Notícias| 10/03/2008Os investimentos sociais da Fundação Banco do Brasil nas cadeias produtivas do mel e do caju, no Piauí, vão mudar de foco, a partir deste mês. Uma parceria da Fundação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empreas (Sebrae-PI), a Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater-PI), o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI) e o Governo do estado vai tirar o assunto do campo e levá-lo às salas de aula com a realização das Oficinas de Capacitação “”Caju e Mel: geração de renda e inclusão social””.
As oficinas serão realizadas em Teresina, Oeiras e Picos, entre os dias 5 e 14 de março e receberão educadores de outros nove municípios – Monsenhor Hipólito, Ipiranga, Jaicos, Campo Grande, Itainópolis, Pio IX, Santo Antônio de Lisboa, São Raimundo Nonato e Simplício Mendes. Estar localizado no semi-árido do estado e atuar nas cadeias produtivas do mel e do caju foram os critérios utilizados para a escolha, segundo a coordenadora de Educação Contextualizada com o Semi-Árido e Educação do Campo da Secretaria de Educação do Governo do Estado, Conceição de Maria de Sousa e Silva.
O objetivo é preparar educadores de diferentes disciplinas para estimular alunos de quinta a oitava séries do ensino fundamental das redes municipal e estadual a entender e debater o funcionamento das cadeias produtivas do mel e do caju. Para tornar as aulas mais dinâmicas e lúdicas, foram preparados uma revista, uma pôster e um guia de atividades. Cerca de 5,6 mil desses kits, produzidas pela Editora Horizonte, serão distribuídos para as escolas do estado.
As aulas serão ministradas por profissionais da Divisão de Educação (DE) da editora. “”O projeto foi preparado para a região e vai discutir a realidade local a partir de conceitos pedagógicos, como os de cadeia produtiva, extrativismo e cooperativismo, de acordo com as diretrizes do Ministério da Educação (MEC). Tomando como exemplo dois produtos essenciais para essas pessoas, vamos mostrar como se pode usufruir deles em uma perspectiva sustentável e como isso já vem sendo realizado por ações articuladas pela Fundação Banco do Brasil, afirma a gerente da DE, Inmaculada Rodriguez.
As oficinas terão oito turmas, cada uma com 40 participantes. A meta é atingir 320 educadores e, aproximadamente, 180 mil alunos de 256 escolas, que vão conhecer as propriedades morfológicas e peculiaridades do caju e do mel, desde a forma in natura até a comercialização, processos liderados hoje por meio de empreendimentos solidários viabilizados pela Fundação Banco do Brasil. Os principais deles são a Central de Cooperativas de Cajucultores do Estado do Piauí (Cocajupi) e a Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro (Casa Apis).