Ao completar 60 anos de atuação no Brasil no final de 2015, a Fundação Bunge se consolidou como uma das mais longevas entidades filantrópicas do país. Para comemorar, convidou outras instituições de relevância nacional para refletirem a respeito do seu trabalho e de como conseguiram criar trajetórias de longo prazo.

O resultado desta reflexão é o documento Longevidade, Relevância e Resultados do 3^o Setor. Ele se propõe a apresentar quais os fatores que levam instituições e fundações a ter sucesso na tarefa de investir recursos privados para benefícios públicos.

O documento apresenta oito pontos que representam os fatores fundamentais para o sucesso de uma instituição filantrópica. Entre eles clareza de foco; capacidade de leitura de cenários; independência de atuação; governança eficiente e transparente; capacidade de articulação de parcerias; relação horizontal com a comunidade; equipe profissional e motivada; e avaliação de resultados e impacto.

Para cada um destes pontos, há um capítulo dedicado com uma abordagem mais aprofundada do tema e com depoimentos das lideranças das entidades filantrópicas. “A ideia deste trabalho é identificar como as organizações conseguem se manter atuantes e relevantes em suas respectivas áreas de atuação num país em que, muitas vezes, a maioria de tais iniciativas, não são concretizadas”, explica Cláudia Calais, diretora executiva da Fundação Bunge. “O objetivo é gerar novos aprendizados e disseminar conhecimento sobre o setor”, completa.

Metodologia

O trabalho de produção do documento teve início com uma reunião presencial.  Foram envolvidas a Fundação Bunge e representantes da Fundação Dorina Nowill, Fundação Julita, Fundação Romi, Fundação Vale, Fundação Victor Civita, Cenpec, Fundação Iochpe e o Instituto Gerdau.

Após esse primeiro encontro, foi proposto um roteiro de razões que ajudam a explicar a história bem-sucedida de cada instituição. A segunda fase do projeto envolveu entrevistas em profundidade com os representantes destas e de outras instituições de relevância no Brasil. André Degenszajn, secretário-geral do GIFE, participou da segunda fase de entrevistas, contribuindo com o olhar da instituição.

“Diante das reflexões apresentadas no encontro e nas entrevistas com os representantes destas instituições, decidimos compartilhar todo o conteúdo gerado. Isso não apenas com as entidades participantes, mas também com outras organizações do setor e sociedade em geral”, comenta Cláudia.

Para acessar

O documento está disponível na integra, no Sinapse, nossa biblioteca virtual.