Fundação Itaú Social e Unicef premiam ações educativas
Por: GIFE| Notícias| 25/11/2011Na última terça-feira, dia 22 de novembro, foram anunciados em São Paulo os vencedores da 9ª edição do Prêmio Itaú-Unicef. As organizações responsáveis pelos quatro projetos vencedores nacionais, que foram premiadas na etapa regional com R$ 20 mil, receberam mais R$ 80 mil cada. O grande vencedor desta edição, além dos R$ 20 mil da premiação regional, recebeu mais R$ 180 mil. Os prêmios deverão ser usados exclusivamente para execução, ampliação ou manutenção das iniciativas. Além disso, dois projetos foram contemplados com o título de menção honrosa.
Criado em 1995, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), o prêmio tem como objetivo reconhecer e estimular o trabalho de organizações sem fins lucrativos que contribuam, em articulação com políticas públicas de educação e assistência social, para ampliar a aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens.
O Plano Nacional da Educação, que tramita no Congresso Nacional, tem como uma de suas metas que 50% das escolas públicas de educação básica ofereçam educação em tempo integral até 2020.
Segundo o vice-presidente da Fundação, Antonio Matias, o prêmio reconhece iniciativas que ajudam a ampliar o repertório cultural de crianças e jovens de todo o país e, sobretudo, a fortalecer o debate sobre a oferta de educação integral. “Os projetos identificados e selecionados são exemplos de boas práticas que podem inspirar a execução de políticas de educação integral e contribuem para a melhoria da qualidade do ensino público”, afirma.
De acordo com a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, o prêmio tem um importante papel na garantia do direito de aprender. “O Prêmio ajuda as ONGs, as escolas e os gestores municipais a assumir seu papel estratégico na universalização dos direitos das crianças. Nenhuma a menos! Para que todas as crianças tenham seus direitos garantidos, é preciso um olhar cuidadoso para cada uma delas. Essa característica, de atenção individualizada como condição para universalizar direitos, está fortemente presente entre os finalistas, que são exemplos inspiradores”, afirma.
Sobre o prêmio – Cada edição dura dois anos. Nos ímpares, é realizada a mobilização de ONGs de todo o Brasil para que inscrevam seus projetos e concorram à premiação no final do ano. Nos anos pares as organizações inscritas no ano anterior são convidadas a participar de encontros presenciais de formação, com o objetivo de aprimorar a gestão de suas ações. Desde a criação do Prêmio, 12.121 projetos já participaram. Em 2011, foram inscritos 2.922 projetos.